terça-feira, 8 de julho de 2014
Marcos Almeida afirma que há possibilidade de voltar a tocar com o Palavrantiga
O vocalista Marcos Almeida, que se afastou do Palavrantiga para um “tempo sabático”, concedeu uma entrevista recentemente e disse que não saiu da banda e também falou bastante sobre o projeto Nossa Brasilidade.
“Acredito que não estou deixando o Palavrantiga. Depois de dez anos de caminhada com os rapazes, na verdade sete anos como banda e mais outros anos como parceiros, resolvi retirar um tempo sabático. Chamei o restante da banda para conversar informando que precisava de um período para ‘descansar’ o coração. Tenho dito que mais do que descansar, o tempo sabático é o ápice do viver, é o clímax. No sétimo dia, Deus terminou a criação. Ou seja, há uma ação no sétimo dia, que é ‘terminar’. E esse ‘descanso’ para mim envolve outros projetos como o Nossa Brasilidade”, disse Marcos Almeida ao site da Igreja Batista da Lagoinha (IBL).
A postura dos demais integrantes da banda foi de compreensão, segundo Almeida: “O pessoal do Palavrantiga e eu somos muito unidos. Não é uma banda de rock que nos une, mas o amor que emana do Cristo que é o centro de tudo. Tivemos um momento muito especial com a ‘despedida’ em São Luís e São Paulo e fiquei admirado com a maturidade do pessoal da banda e também do público em perceber que é necessário na caminhada não se prender a uma obra ou a um projeto. Nessa despedida ficou bem claro que existe a possibilidade de em outros momentos nos reencontrarmos como banda, mas continuamos amigos e parceiros de ministério”, contou.
Além do Nossa Brasilidade, Marcos Almeida afirma que dedicará um tempo extra às atividades na comunidade de fé onde serve: “Trabalho com o grupo de louvor na nossa comunidade local. Sempre fui envolvido e agora pretendo investir mais na igreja e também no meu projeto. Acreditamos que o Nossa Brasilidade é muito além da promoção de um projeto pessoal, mas um movimento que entendemos que Deus deseja fazer no Brasil. Trazer novos artistas cristãos que pensam na arte não como propaganda religiosa, nem como arte litúrgica, eclesiástica, mas uma arte profundamente brasileira e com a raiz cristã. Não temos medo de expor a nossa fé e também não acreditamos que a fé é um ato restritivo que nos tira da cultura porque somos todos brasileiros. Acreditamos que estamos em um tipo de pós-movimento gospel”, detalhou o vocalista.
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