sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Confira como foi o segundo dia da Conferência Profética do Clamor Pelas Nações

Liberdade do Espírito Santo envolve segundo dia da Conferência
Momento espontâneo se estende na segunda reunião e muda completamente a programação


O líder da Conferência Profética do Clamor 2015, Ricardo Robortella, foi o responsável por abrir o segundo dia da atividade. Cantando as principais músicas de sua autoria como “Mostra Tua Glória”, a manhã prosseguiu com paixão e graça.
Entre uma canção e outra, Robortella reservou um momento para compartilhar o testemunho que viveu durante o tempo que esteve em Cuba desenvolvendo projetos . “Estava naquele país organizando trabalhos sociais e projetos missionários, mas com o tempo percebi que o Senhor queria restaurar Cuba e abrir novamente o relacionamento com os Estados Unidos. Ele me orientou a chamar um cubano e um americano, para  que ambos pedissem perdão um ao outro”.
Enfatizou o valor de crer na mudança até o fim e não desistir do que Deus pode fazer. Para elucidar a fala, leu a passagem escrita em João a partir do capítulo 20,  que relata a passagem em que Maria aguardava frente ao sepulcro, quando viu que a pedra havia sido retirada. “Não acreditar e desistir é o normal, mas existem aqueles que estão do lado do túmulo e acreditando que algo irá acontecer”.

Enquanto ainda falava, a missionária e líder do ministério Iris Global, Heidi Baker, se ajoelhou no altar e começou a orar profeticamente. Robortella passou o microfone para a profetiza e então iniciou um momento espontâneo, conduzido pelo Espírito Santo. O ministro de louvor norte-americano, Jason Lee Jones juntou-se a Baker em uma adoração cheia de unção, em que  Deus ministrou lindamente.
“Vamos entregar tudo o que Ele não gosta. É tempo de encontrar com o Senhor. É tempo de receber o fogo de Deus”. As pessoas tiveram um momento de choro e quebrantamento. Durante a redenção, Jones conduziu um louvor em que a letra falava sobre a entrega completa a Deus. Profecias e revelações sequenciaram a manhã de forma intensa e profunda.
Heidi Baker compartilhou aos participantes um momento da sua carreira ministerial, em que estava cansada do campo missionário. “Disse a Deus que amava o Senhor, mas estava cansada de passar fome, de ser apedrejada e ficar dias em terras distantes, e que passaria um tempo longe desse tipo de trabalho. Então, o Senhor me tocou com fogo e não teve como resistir”.

Como você quer ser enviado? Com prosperidade ou com o poder do Espírito Santo?, questiona Baker aos congressistas. “Podemos dormir em barracas, na terra ou em qualquer lugar, porque a nossa vida não pertence a nós. Pode ser enviado como empresário, missionário ou governador, mas não tem com você ir sem a presença do Senhor”.
Cânticos espirituais, línguas espontâneas e profecias foram sendo entregues em um momento maravilhoso guiado pelo Espírito Santo.

“O fim de um tempo não é o seu fim”, destaca Ana Paula Valadão

“Aonde está o amor? Aonde está a compaixão?”, cantaram os conferencistas no início da tarde deste segundo dia da Conferência Profética do Clamor 2015, realizada na Igreja Batista da Lagoinha e liderada pelo pastor Ricardo Robortella.

Na sequência, a uma só voz e totalmente rendidos ao mover do Espírito Santo, todos declararam “eu quero mais de Ti, Deus”; bem como, ao som da canção “Faz Chover”, do cantor e pastor Fernandinho, clamaram para que a chuva de bençãos do Senhor fosse derramada sobre toda a terra e, principalmente, sobre o Brasil
E, em meio a esse momento de clamor, o Pr. Márcio Valadão solicitou que todo o público presente orasse para que a chuva de Deus pudesse ser derramada sobre a nação brasileira, que tem sofrido nos últimos tempos com a falta de água.

Pregação

Para ministrar a Palavra de Deus nesta tarde, Robortella convidou a pastora e líder do Ministério de Louvor de Diante do Trono, Ana Paula Valadão. Tendo como base as passagens bíblicas João 19:28-31 e Hebreus 12:2, a preletora falou sobre o “tempo do fim”.
“Amados, o fim de um tempo não é o seu fim e, se o fim é em Deus, então podemos crer que, na verdade, esse fim é o início de um novo tempo”, ministra Ana Paula. “Quando Cristo disse `está consumado´, ele estava declarando que sua missão havia sido cumprida; que era chegado o fim de um tempo. Só que o fim desse tempo não era o que esperava os seus discípulos. Enquanto Cristo finalizava sua missão, um tempo de angústia, de desespero, de desamparo chegava para aqueles que haviam depositado toda sua esperança no Salvador”, explicou.
Mas, segundo a pastora, não havia motivo para que eles se sentissem assim, pois a crucificação de Cristo, era, no entanto, o recomeço de um novo templo repleto de glória, pois em Deus há sempre um tempo de recomeço. “Queridos, conforme as escrituras relatam a glória da segunda casa é maior do que a primeira; e o segundo vinho é melhor do que o primeiro. Então, não há o que temer quando somos desafiados a viver o tempo do fim e a recomeçar; a encerrar um tempo para darmos lugar a um que está por vir, totalmente sob o controle do Senhor.”
“Muitas vezes, nos apegamos ao velho, o que nos torna cegos e nos impedem de enxergarmos o novo de Deus. O Senhor quer rasgar os véus da nossa vida, ainda que isso seja doloroso para o Seu povo e permitir que vivamos um novo tempo. Então, desapegue daquilo que o tem impedido de enxergar o novo de Deus para a sua vida. Permita que Deus conduza sua história; que Ele realmente seja o ômega e o alfa; ou seja o seu início e seu fim”, orientou.
Na oportunidade, Ana também alertou sobre o perigo da religiosidade que, por muitas vezes, impede as pessoas de ouvir a voz de Deus. “O Senhor quer falar continuamente com Seu povo, mas, por inúmeras ocasiões a religiosidade não permite que isso aconteça. Ficamos presos a rituais, a certas condutas, sendo guiados por nossos próprios sentimentos e emoções, e, ainda, dizemos que foi o Senhor que nos pediu para fazermos tal coisa; e a agir assim não conseguimos escutar a voz do Senhor. Precisamos ser como Abraão, ouvir a voz do Senhor e não permitir que a religiosidade tenha espaço em nossas vidas”.
“Amados, sei que o tempo do fim é doloroso e amargo como um vinagre, mas creia que o sabor do vinagre não durará para sempre. Ele terá sabor de mel. Muitas pessoas querem experimentar o mel, mas não querem esperar que o vinagre passe pelo processo de transformação. Para que Cristo chegasse a glória, primeiro foi necessário que ele passasse pelo processo de crucificação. Para conquistarmos nossas vitórias é preciso que passemos por todas as etapas carregando a nossa cruz. Precisamos também tomar o vinagre, passar pelo processo de crucificação do nosso eu, não permanecer no fim e avançar para o novo tempo de Deus. Ou seja, temos que estar dispostos a viver o tempo do fim, ainda que seja doloroso, e crer que o tempo de Deus é um tempo que nos trará prazer, vigor, refrigério e descanso para nossas almas”, orientou.

Encerrando a ministração da Palavra, Ana alertou a respeito da importância que as pessoas dão ao passado e ao futuro. “Em Jeremias, as escrituras nos dizem que devemos ser barro na mão do oleiro. Assim como uma pedra já pronta, assim é o nosso passado. Não há mais o que ser feito e nada mais pode ser mudado. Mas o barro, que representa nosso futuro, pode ser moldado e transformado em um lindo vaso.

Conferencistas se rendem totalmente à presença de Deus na segunda noite

Entrega à presença de Deus e ao mover do Espírito Santo marcaram a ministração do louvor no início da segunda noite da Conferência Profética Clamor 2015. Ao som das canções ministradas pelo adorador e compositor Justin Jarvis, da banda Jesus Culture, os conferencistas clamaram para que cadeias fossem quebradas e declararam que o “reino, o poder e a glória é de Deus para todo o sempre”.
E, em meio a esse momento de louvor, Jarvis também desafiou os conferencistas a permitirem que Deus os use para curar, para trazer paz ao mundo e para evangelizar nações.

Pregação

“Jesus…Jesus…Jesus”, declararam por muitos minutos e se renderam ao Espírito Santo os conferencistas no início da pregação da Palavra de Deus, que foi ministrada pela missionária e líder do Ministério Iris Global, Heidi Baker.
De joelhos e totalmente quebrantada, a missionária solicitou que os participantes do evento levantassem suas mãos aos céus e clamassem para que o Espírito Santo intercedesse por eles junto ao Senhor.
Posteriormente, Baker afirmou que Jesus estava nesta noite na Igreja Batista da Lagoinha; e perguntou aos conferencistas quem queria mais da Sua presença. Na sequência, a preletora leu a passagem bíblica João 4:6 e ministrou aos participantes. “A mulher samaritana não era pura e nem santa, mas o Senhor não a recriminou, pelo contrário, Ele não só conversou com ela, mas também a pediu que o desse água para beber. Ele não se preocupou com quem ela era, mas procurou interagir e se envolver com ela. Assim como Jesus, precisamos também nos achegar às pessoas, independente de quem elas sejam. Precisamos nos aproximar delas com amor, compaixão; e dedicarmos a ajudar o nosso próximo”.

Durante a ministração, a missionária também aproveitou a oportunidade para compartilhar diversas experiências de envolvimento com pessoas em diversas partes do mundo, onde já realizou missões. “Certa vez, conheci uma mulher cega. Então, me aproximei dela, a abracei e perguntei se ela gostaria de enxergar. Ainda que sem entender muito a minha pergunta e meio desconfiada, disse que queria muito enxergar. Sendo assim, oramos juntas e o Senhor a curou da cegueira”, compartilhou.
“Irmãos, Jesus pode curar pessoas; fazer jorrar rios de águas vivas do inteiror de suas almas; abrir os olhos dos perdidos e fazer entre tantas outras coisas. Mas, Ele também quer contar conosco para fazer essa obra pelo mundo afora. Além disso, Ele anseia que o nosso coração seja cheio do amor de Deus pelas pessoas e, para que esse amor esteja presente em nossos corações, precisamos adorar ao Senhor, ouvir Sua voz, e obedecer, não porque somos escravos Dele, mas porque somos seus filhos e o amamos”, enfatizou.
Já no final de sua ministração, Baker profetizou que Deus vai enviar pessoas para as nações e solicitou que aqueles que desejassem ser enviados às nações saíssem de seus lugares e declarassem “eu vou Senhor, com amor. Eis-me aqui, Jesus. Eu vou lhe seguir”.

Fonte: Lagoinha.com - Adaptação: Amigos do JM

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