sábado, 14 de março de 2015

Dia da esposa do pastor gera polêmica em cidade mineira

Na cidade de Coronel Fabriciano (MG) pode ter uma lei pra lá de polêmica antes mesmo da prefeitura sancionar ou vetar a proposta. Trata-se da criação do dia da mulher do pastor, um projeto de lei aprovado por unanimidade pela Câmara dos Vereadores.
O projeto (PL 2.559/2015) é de autoria da vereadora Andréia Botelho (PSL), evangélica, que dá a sugestão para que todo o dia 3 de março seja lembrado como o Dia Municipal da Esposa do Pastor.
Em sua argumentação para a criação desse dia, a parlamentar diz que a sociedade deve reconhecer o trabalho de dedicação “daquela que defende e apoia a vida com Deus ao lado do seu esposo”.
Mas Andréia Botelho deixa claro: a data não vai gerar custos para o município. “Trata-se de uma homenagem às esposas de pastores da cidade, tão importantes no meio evangélico, do qual faço parte. A prova maior de que a matéria não lesa o patrimônio público municipal é que a mesma é constitucional e foi aprovada por unanimidade pelo parlamento fabricianense, independentemente da coloração partidária”, disse ela através de uma nota.
A polêmica ultrapassou os limites da cidade e se espalhou pelo país fazendo com que muitas pessoas criticassem a vereadora. Em sua defesa, ela lembrou que os trabalhos das esposas de pastores não são reconhecidos pela sociedade.
“Como evangélica, sou conhecedora do trabalho realizado pelas esposas de pastores. Trabalho este que muitas vezes não é visto por alguns. Sei do valor e da valentia de cada uma delas em prol dos Ministérios de seus respectivos esposos”.

Com informações Estadão

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