Por muitos anos os cabelos longos e escuros da cantora Fernanda Brum foram sua marca registrada. Programas da MK na TV já chegaram a filmar os cuidados que a cantora tinha com as madeixas e até a ela mesma já mostrou dias de salão de beleza nas redes sociais.
Mas desde o final do ano passado Fernanda Brum resolveu radicalizar, cortou e clareou os fios gerando grande debate nas redes sociais.
Os fãs da cantora desaprovaram a mudança e alguns lamentavam a mudança como se com os cabelos mais curtos ela se tornasse menos “crente”. Para esclarecer as polêmicas, Fernanda Brum fez um desabafo em seu Instagram explicando que chegou o tempo dela mudar sua aparência e que isso não afeta sua intimidade com Deus.
“As pessoas consideravam meu cabelo um patrimônio público ou como se tudo que eu sou, fosse meu cabelo…”, escreveu. “Meu cabelo não é patrimônio público, muito menos religioso”.
Fernanda Brum, que é pastora da Igreja Batista Central da Barra da Tijuca (RJ), contou a história de uma amiga que tomou bronca de um pastor por ministrar com os cabelos curtos.
“O responsável pela igreja não tinha a menor ideia da enfermidade que ela estava atravessando. Ficou muito sem graça quando o marido da cantora o confidenciou a real história da ministra pentecostal”, relatou.
Leia o texto escrito por Fernanda Brum nas redes sociais:
A idolatria ao cabelo.
Ainda hoje, em muitos lugares, a "força" está ligada ao tamanho de seus cabelos. As pessoas geralmente relembram do voto de "nazireado", de Sansão e Dalila.
No meu caso, as pessoas consideravam meu cabelo um patrimônio público ou como se tudo que eu sou, fosse meu cabelo... Votos e características religiosas se ligam ao "visual" do véu.
Gente, cada um com a sua própria experiência e com o cabelo que gosta. Chegou MEU tempo de mudar...
Em alguma culturas as mulheres raspam a cabeça e colocam perucas, outras usam burcas, outras um véu, outras um hábito. Dessa maneira cada um se segura em suas religiosidades. Meu cabelo não é patrimônio público, muito menos religioso. Lembro-me de uma ministra amiga minha, que foi chamada a atenção em uma igreja porque estava de cabelo curto ministrando. O responsável pela igreja não tinha a menor idéia da enfermidade que ela estava atravessando. Ficou muito sem graça quando o marido da cantora o confidenciou a real história da ministra pentecostal.
Mulheres são dignas porque decidiram ser, não porque tem um cabelão grande. Tem gente que tem a língua ainda maior que o cabelo! #Cuidado
Minha intimidade com Deus e meu chamado não estão no meu cabelo. Paulo vai dizer que o cabelo é o véu da mulher, baseando-se na cultura oriental, cuidando de uma igreja plural que trazia em seus costumes "penteados cultuais".
Eu tive uma doença chamada Alopecia Areata Focal e vou escrever sobre isso no meu próximo livro. Muitas mulheres sofrem com essa doença. É terrível! Graças a Deus eu fui curada! Não mudei o visual por conta da alopecia, mas porque hoje, cabelo, não tem o mesmo valor que eu dava antes. Voto? Sinônimo de santidade? Religiosamente correto?
Eu sou livre! Jesus me fez livre!!! Um salve a todas as meninas de lencinho na cabeça, pós quimioterapia. Meu abraço a todas as crianças escalpeladas da Amazônia. Meu abraço a todas as meninas com alopecia focal ou universal! Porque eu creio que Jesus cura!
A unção está dentro de nós e a palavra em nossas línguas são como fogo!
Viva as mulheres de Cabelinho, as mulheres de cabelão! Sejam lindas, se cuidem com equilíbrio e decência e cheias do Espírito Santo! Para sempre Jesus reinará e virá nos buscar e, teremos um corpo glorificado!
A "Santa" Fernanda Brum dos "cabelos sobrenaturais", se foi!
Viva o novo de Deus!!!
Fonte: Gospel Prime - Adaptação: Amigos do JM
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