O humorista Jeferson Monteiro se tornou notícia recentemente após a revelação da revista Época de que o Partido dos Trabalhadores paga a ele R$ 20 mil para manter ativo nas redes sociais o perfil de caricatura da presidente Dilma Rousseff (PT).
Malafaia aproveitou a revelação para fazer uma alusão à estratégia do PT nas redes sociais, que usa blogueiros para defender o governo e acusar partidos de oposição, e escreveu em seu perfil no Twitter que o humorista havia se vendido.
“Criador de Dilma Bolada, que jurava não receber nada, está na folha [de pagamento] do PT. O falso humor desmascarado, comprado para atacar oponentes do governo”, escreveu o pastor.
Em outra postagem, Malafaia foi mais agudo e classificou o trabalho do humorista como criminoso: “Jeferson Monteiro, criador de Dilma bolada, na folha de pagamento da guerrilha virtual do PT. Humor bandido a serviço de corruptos”.
A resposta de Jeferson Monteiro, em seu perfil pessoal, foi à altura: “Todo dinheiro que ganho é fruto do meu trabalho e declarado. Bandido é quem extorque em nome de Deus e com isenção fiscal!”, generalizou o humorista, supondo que alguns líderes religiosos agem de má fé. Na sequência, Monteiro foi mais específico e fez piada sobre as queixas do pastor: “Malafaia deve estar puto que eu não sou fiel da igreja dele e não pode receber 10% de dízimo”.
A essa altura, a repercussão já havia chegado a centenas de reproduções dos tweets em ambos os perfis, e o pastor Silas Malafaia, à sua maneira, pôs fim à discussão: “SENHORAS E SENHORES, tenho a honra de ser atacado por Dilma Bolada, o pilantra comprado pelo PT para atacar adversários. kkkkk muito kkkkkkkk”.
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