Sendo assim, a população que vive ao redor das montanhas de Mokattam, é formada majoritariamente por catadores de lixo. Essa situação que já dura pelo menos 4 décadas tem a ver com o fato de os cristãos sempre terem sido uma minoria perseguida no Egito.
Desde 1976, quando um incêndio devastou a região, os cristãos passaram a reunir-se nas cavernas existentes ali. Há várias existentes ali e a opção deve-se, sobretudo a fatores econômicos, já que não precisam pagar aluguel. A maior delas leva o nome de Mosteiro de São Simão, nome que homenageia o sapateiro que liderava grupos de oração nas cavernas durante o século X.
Trata-se da maior igreja cristã de todo o Oriente Médio e hoje tem capacidade para abrigar pelo menos 20 mil pessoas confortavelmente por culto. Nas cavernas próximas foram construídos outros locais de uso da igreja. Como todas elas são interligadas, formam um enorme complexo cristão subterrâneo.
Nessa “Igrejas das cavernas”, cerca de 70.000 cristãos se reúnem todas as semanas para adorar e louvar o nome de Jesus. Para eles é um forte testemunho poder se reunir com liberdade numa região cercada de países Islâmicos, que não proporcionam liberdade religiosa.
Markos Ayoub, um dos líderes cristãos locais, resume: “Não é fácil ser um cristão copta no Oriente Médio nos dias de hoje”. Por causa da turbulência política e problemas econômicos enfrentados pelo Egito nos últimos anos, muitos cristãos temem pelo futuro do cristianismo.
Os mais jovens, de modo especial, têm saído do país para recomeçar a vida fora do Oriente Médio. Apesar de todas as dificuldades, aqueles que ficaram continuam dando testemunho de fé e perseverança.
Com informações de Christians Voice
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