Uma nova mostra do Museu de Israel dá abertura para peças que mostram os primeiros passos do cristianismo. A exposição ganhou o nome de “O berço do cristianismo” e tem como público-alvo os turistas cristãos que visitam a Terra Santa.
“Trazidos pelas agências de viagens, os turistas vão aos lugares santos, que já não são como eram há dois mil anos. Nós pretendemos aproximá-los dessa época”, declarou Ran Lior, responsável comercial do Museu de Israel.
Os visitantes poderão ver o ossuário de Caifás, a primeira evidência da crucificação e outros elementos que formam as “12 estações arqueológicas” que contarão como o cristianismo nasceu.
Os objetos mostrados já fazem parte do acervo do museu, porém foram reorganizados para que o visitante cristão consiga contextualizar e olhá-los sob uma nova perspectiva.
Uma maquete de Jerusalém é o primeiro objeto a ser mostrado. A obra é datada do ano 66 d.C e mostra a cidade cercada por pelo menos três muralhas.
“Esta é a Jerusalém dos tempos de Jesus e do Templo por onde circulavam os vendilhões”, diz Jaquit Maoz, curadora da exposição, à Agência EFE.
Os Manuscritos do Mar Morto também fazem parte da mostra, sendo apresentados por serem as cópias mais antigas da Bíblia que já foram descobertas.
Além do ossuário de Caifás, o sumo sacerdote judeu que entregou Jesus aos romanos, também é possível ver uma pedra que contém o nome de Pôncio Pilatos com a inscrição datada entre 26 d.C e 36 d.C.
Outras peças do acervo que foram destacadas são esteira real da terra de Canaã datada do século IX a. C., o calcanhar de um homem crucificado (para mostrar que este era um dos castigos da época) além de uma reconstrução em tamanho real de uma igreja bizantina.
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