quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Feliciano será investigado pelo Conselho de Ética da Assembleia de Deus

As acusações da estudante de jornalismo Patrícia Lélis contra o deputado federal pastor Marco Feliciano (PSC/SP) também serão analisadas pela Convenção-Geral das Assembleias de Deus. O pastor Lélis Washington Marinhos, porta-voz da entidade disse à revista Época que o parlamentar deverá ser ouvido na próxima semana.
A apuração tratará da denúncia de abuso sexual, bem como das mensagens trocadas entre Feliciano e a jovem, amplamente divulgadas pela mídia. Algumas delas mostram Patrícia usando lingerie. “É estarrecedor [caso] e não faz parte do pensamento cristão. E é algo que não se admite a ninguém, menos ainda a um pastor”, lamenta Marinhos.
Caso os integrantes do Conselho de Ética entendam que a conduta de Feliciano foi inadequada, ele pode deixar de ser pastor da Assembleia de Deus, sendo desligado de seus quadros.
Feliciano afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que irá provar a verdade “ao povo de Deus”. Acredita ser natural a abertura de investigação contra ele pela Assembleia de Deus. Garante que dará todas as explicações necessárias sobre o que chama de “falácias”.

Denunciado ao Conselho de Ética da Câmara

Nesta quarta-feira (10), uma petição assinada por 22 deputadas foi entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM/RJ). Trata-se de um pedido para que Marco Feliciano seja investigado pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
O assunto, que conta com o aval de quase metade das deputadas da Câmara – são 51 exercendo mandato – segue para a Corregedoria, que irá avaliar e dar um parecer ao presidente Maia. Somente então poderá ser encaminhado ao Conselho de Ética.
Depois de a situação ser amplamente noticiada pela mídia, na segunda-feira (8) Patrícia foi até a procuradoria Especial da Mulher no Senado. Ela repetiu as denúncias de abuso sexual contra o deputado do PSC. O caso será encaminhado para apuração do Ministério Público.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM) já havia aberto uma representação pedindo que o deputado seja investigado pela Procuradoria da República.
Na mesma tarde, Patrícia procurou a deputada Maria do Rosário (PT/RS), pedindo que a deputada acreditasse nela. Diante das câmaras que a seguiam, declarou: “Não fui a primeira, mas espero muito ser a última”.

Fonte: Gospel Prime

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