As duas frentes de investigações do caso envolvendo o deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP) serão unificadas. A decisão é do procurador-geral, Rodrigo Janot. Em Brasília o parlamentar é acusado pela jornalista Patrícia Lelis de agressão e tentativa de estupro. Já em São Paulo a investigação é sobre a suposta tentativa de extorsão por parte da jovem contra o parlamentar.
A Procuradoria Geral da República (PGR) já recebeu o boletim de ocorrência e aguarda a conclusão do inquérito aberto em São Paulo. Segundo Janot, os dois casos, por envolverem o nome do deputado, precisam ser remetidos ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que Feliciano tem foro privilegiado. Antes de decidir se apresenta um pedido formal ao STF para investigar o parlamentar, todo o material será analisado.
A vice-líder do PT, Érika Kokay (DF), reuniu-se com Janot e revelou que a situação deve ser investigada como uma só. Com isso, torna-se sem efeito o indiciamento de Patrícia Lélis por denunciação caluniosa e extorsão feito pela Polícia Civil de São Paulo. Sendo assim, o procurador-geral da República pode tomar dois caminhos: enviar o pedido de abertura de inquérito à corte ou determinar o arquivamento, caso entenda que não existam indícios suficientes para o deputado ser investigado.
Mentirosa compulsiva
Nos últimos dias, o delegado Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º Distrito Policial (DP) de São Paulo anunciou que há um laudo psicológico feito em Brasília anos atrás que diagnosticou Patrícia como ‘mitomaníaca’. “Ela é mentirosa compulsiva”, explicou o delegado à imprensa.
O advogado de Patrícia, José Carlos Carvalho, abandonou o caso. A nova defensora, Rebeca Novaes Aguiar, confirmou que uma psicóloga identificou que sua cliente pudesse sofrer de “mitomania”, mas essa não era uma análise conclusiva.
O psiquiatra forense Guido Palomba explica que mitomania não tem cura, mas pode ser tratada. “Transtornos de personalidade são incuráveis. É uma perturbação de saúde mental”, assegurou.
Feliciano sempre negou todas as denúncias feitas por Patrícia, afirmando que com o tempo ficará provado que as acusações não passam de “engodo” e “mentira”. O PSC, sigla a que pertence também o pastor Everaldo, acusado por Patrícia de tentar comprar seu silêncio, anunciou que entraria na Justiça contra a jovem.
Fonte: Gospel Prime
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