Contudo, a distribuidora do filme afirmou que precisou cortar todas as cenas com Jesus Cristo – 11 minutos no total – para que o filme pudesse estrar na Malásia. Por causa das rígidas leis islâmicas que governam o país, as imagens foram censuradas.
Segundo o jornal Belfast Telegraph, a produtora Roma Downey e o co-produtor executivo (e seu marido) Mark Burnett não estavam cientes do fato e temem que o mesmo aconteça em outros países islâmicos.
O casal sempre falou abertamente sobre sua fé cristã e afirma que o objetivo na refilmagem da trama de 1959 estrelada por Charlton Heston era mostrar a ideia do perdão divino para os telespectadores. As mudanças no roteiro geraram muitas críticas a eles, especialmente porque a trama não teve o sucesso esperado nas bilheterias.
A United International Pictures da Malásia, responsável pela distribuição do filme, explicou que os cortes foram necessários “para se adequar aos requisitos legais”. Caso contrário, não poderia ser lançado no país.
A polêmica levou muitos malaios a criticar os cortes, questionando se isso não estragaria a história. A censura acabou chamando atenção da população, na maioria muçulmanos, sobre o que haveria de tão errado na mensagem.
Uma das cenas cortadas mostra a crucificação de Cristo, algo negado pelo Alcorão. Com isso, aumentou a procura pela versão “sem cortes” na internet.
Na época do lançamento do filme no Reino Unido, Downey afirmou que “A história de fé estava entremeada na narrativa… Somente quando Judah Ben-Hur tem um encontro com Jesus Cristo que seu coração se abre. É ao pé da cruz que vemos sua dureza se dissipar”.
Confira uma das cenas:
Fonte: Gospel Prime
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