quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Com apoio do Brasil, ONU aprova 10 resoluções contra Israel

Diferentes comitês que funcionam dentro da estrutura das Nações Unidas aprovaram este mês 10 resoluções contra Israel, informa o jornal Times of Israel. Em pelo menos dois documentos voltou-se a ignorar os laços judaicos com o Monte do Templo, usando apenas seu nome muçulmano para se referir ao local sagrado.
A utilização de “Al Haram Al Sharif” [Nobre Santuário] em documentos da ONU apenas ecoa as duas resoluções aprovadas no mês passado pela UNESCO, comprovando que essa será a norma daqui por diante.
As resoluções analisadas e votadas pelos comitês seguem para que os 193 estados-membros aprovem no próximo plenário da Assembleia Geral, em dezembro. Segundo a UN Watch, grupo que acompanha de perto os trabalhos da organização mundial, os votos raramente mudam entre a comissão e as votações finais.
“Uma das dez resoluções foi aprovada por um comitê especial designado para investigar ‘práticas israelenses’. Foram 86 votos a favor, 71 abstenções e 7 contrários”, afirmou a UN Watch em comunicado.
O Brasil votou em desfavor de Israel em todos os comitês que participa. Os Estados Unidos e o Canadá foram os únicos países influentes que não ficaram contra os israelenses em nenhuma das votações.


Painel da votação.



Ataque desproporcional contra Israel

Hillel Neuer, diretor-executivo da UN Watch foi enfático, lembrando que ao longo deste ano já foram 20 resoluções em desfavor de Israel e apenas 4 contra todos os demais países do mundo. Nações como Arábia Saudita e China, conhecidas por suas constantes violações aos diretos Humanos, sequer são mencionadas.
“O ataque desproporcional da ONU contra o Estado judeu prejudica a credibilidade institucional daquela que deveria ser uma entidade imparcial. A politização e a seletividade prejudicam o fundamento de sua missão, corroendo a promessa da Carta das Nações Unidas de tratar igualmente todas as nações, tanto grandes quanto pequenas”, sublinhou Neuer.
Entre as resoluções votadas nesta terça-feira (8) estão: “As práticas israelenses que afetam os direitos humanos do povo palestino no Território Palestino Ocupado, incluindo Jerusalém Oriental”; “O Golã sírio ocupado” e “Pessoas deslocadas como resultado de junho de 1967 e hostilidades subsequentes”.
Ao invés do nome de Israel – país membro da ONU – foi usado várias vezes as expressões “Poder Ocupante” ou “Território Palestino Ocupado”, sendo que a Palestina não é membro, uma vez que não é reconhecida como nação independente. Também não existe nenhuma menção em qualquer documento aos ataques terroristas contra israelenses ao longo deste ano que fizeram várias vítimas.
Líderes religiosos – cristãos e judeus – brasileiros lançaram um abaixo-assinado pedindo que o governo do Brasil mude seu posicionamento. O documento, chamado “Posição dos cristãos brasileiros com relação à Israel, lugares sagrados e o povo judeu”, pode ser acessado no site Change.org.

Fonte: Gospel Prime

Nenhum comentário:

Postar um comentário