De acordo com Mark Carpenter, presidente da Editora Mundo Cristão, a principal proposta da NVT é providenciar o prazer da leitura da Palavra de Deus. "Não basta apenas refletir as intenções originais dos escritores, mas é preciso inserir nesse texto o mesmo tipo de experiência prazerosa que os leitores originais tiveram", disse ele em entrevista ao Guiame.
Para quem não conhece a Bíblia, a NVT é um ótimo lugar para começar. Para quem acha que já conhece a Bíblia, a NVT provocará uma nova percepção por causa de sua transparência. "Nós tivemos, em todo momento, a preocupação de reproduzir para o leitor atual, que mora no Brasil e fala português, o mesmo tipo de experiência que os leitores originais tiveram", explica o CEO da editora.
O lançamento da nova versão da Bíblia reuniu personalidades do mundo cristão como a educadora Cris Poli, o juiz federal William Douglas, os pastores Ed René Kivitz e Douglas Gonçalves, além das youtubers Fabiola Melo, Maju Trindade e Isadora Pompeo.
Um dos momentos mais marcantes da cerimônia contou com a participação especial do jornalista Cid Moreira, que iniciou a leitura de dois trechos da Bíblia em tom de brincadeira. "Estou parecendo mais velhinho, mas é porque eu tropecei sexta-feira e o meu quadril está um pouco ressentido. Mas a voz, graças a Deus, não", disse ele.
O processo de desenvolvimento da NVT teve a duração de 6 anos e contou com os esforços de um comitê de eruditos brasileiros, que trabalhou na tradução dos textos a partir das línguas originais diretamente para o português.
Durante a cerimônia, Carpenter fez questão de ressaltar a realidade da Igreja Perseguida. "Às vezes, os lançamentos acontecem assim, de forma pública como nós estamos fazendo nesta noite. Mas outras vezes acontece em segredo, pois refletem o resultado de uma atividade proibida pelo Estado. Para mim, é impossível estar aqui sem me lembrar dos meus colegas em diversos países onde isso nunca aconteceria", disse o CEO da editora.
Em entrevista ao Guiame, o editor ressaltou a importância de a Igreja Brasileira se conscientizar em relação à realidade da perseguição religiosa. "É necessário que o Brasil tenha essa consciência sobre a sua responsabilidade não apenas numa atividade missionária, indo para esses lugares, mas no mínimo orando por esses povos que estão sofrendo represálias".
Assista a entrevista completa:
Fonte: Guiame
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