quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Cerca de 215 milhões de cristãos sofrem com perseguição religiosa

Após divulgar a Lista Mundial da Perseguição Religiosa, a Missão Portas Abertas divulgou dados alarmantes da perseguição aos cristãos em todo o mundo. Cerca de 215 milhões de pessoas, nos 50 países que compõem a lista, são perseguidos por causa da fé em Jesus Cristo. A Portas Abertas estima que um em cada 12 cristãos são perseguidos no mundo.
De acordo com os dados, em 21 dos 50 países, a perseguição é de 100% da população cristã. “Em 21 países, cada cristão experimenta um alto nível de perseguição de uma forma ou de outra”, revela a Missão Portas Abertas.
Apenas quatro países que estão inclusos na lista representam mais da metade do número total de cristãos perseguidos. São eles: China, Etiópia, Índia e Nigéria. Somente na Ásia, o número de cristãos perseguidos é de quase 100 milhões.
Os 50 países incluídos na lista têm, ao todo, 4,5 bilhões de pessoas, de acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU). Porém, apenas 13% desses são cristãos e, dentre todos os cristãos nos 50 países, a Portas Abertas estima que 33% enfrentam algum tipo de perseguição religiosa.
O país onde os cristãos mais enfrentam esse problema continua sendo a Coreia do Norte, que está nessa posição pelo 15º ano consecutivo. “Quando um cristão é descoberto, normalmente é levado para as piores prisões, onde é torturado e condenado a realizar trabalhos forçados em campos de concentração”, revela a Portas Abertas, que estima que a Coreia do Norte tenha de 200 a 400 mil cristãos. “Prisioneiros cristãos não são autorizados a tomar banho, vestem-se com trapos, dormem em celas frias ou em barracões, recebem pouquíssimo alimento diariamente, devem trabalhar por muitas horas sem descanso e correm risco constante de morte”.
A Missão Portas Abertas explica que, por motivos de segurança dos próprios cristãos, não pode dar muitos detalhes sobre a perseguição religiosa. “É lamentável não podermos fornecer detalhes mais específicos dos cálculos, porque os governos e movimentos perseguidores podem utilizar esses detalhes para lançar novas medidas de repressão. Eles buscam detalhes sobre as igrejas compostas por cristãos ex-muçulmanos em muitos países”.

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