terça-feira, 21 de março de 2017

“Um lugar onde existe competição, não existe voluntariado”, diz Felippe Valadão

De acordo com a definição das Nações Unidas, “o voluntário é o jovem ou o adulto que, devido ao seu interesse pessoal e ao seu espírito cívico, dedica parte do seu tempo, sem remuneração alguma, a diversas formas de atividades, organizadas ou não, de bem estar social, ou outros campos”. A Igreja não foge dessa máxima. Do grupo de louvor aos recepcionistas, dos professores de escolas de ensino ao líder de célula, geralmente, todos são voluntários.
Os pastores Felippe Valadão, da Lagoinha Niterói, e Costa Neto, da Comunidade Cristã Videira, em Fortaleza (CE), falam sobre a importância do trabalho voluntário no programa Bate-Papo da Rede Super de Televisão. “Uma igreja não é feita de clientes. Vejo pessoas com a mentalidade de que a Igreja tem que dar tudo para as pessoas, mas não é assim”, explica o pastor Costa Neto. “A Igreja dá a Palavra, a inspiração, o ensino, mas as pessoas acham que têm que ter coisas. Com isso, as pessoas passam a ter a mentalidade de clientes”, completa.
Felippe Valadão fala que o voluntariado é feito por meio do amor. “Um lugar onde não tem a cultura da honra, é impossível estabelecer coração voluntário. Um lugar onde existe competição, um querendo ser maior que o outro, o coração voluntariado nunca vai existir”, diz Valadão.
“A pergunta de quem é cliente é: ‘O que a Igreja tem que fazer para mim?’. A pergunta da visão do voluntariado é: ‘O que é que eu tenho que fazer para minha igreja?’”, explica o Costa Neto. “Onde eu sirvo não é, necessariamente, o mais importante, mas é a quem eu sirvo. Servir a Deus é servir às pessoas. Todos nós fomos chamados para servir”, finaliza.

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