sexta-feira, 12 de maio de 2017

Cristianismo em expansão em antigos países comunistas

Apesar das décadas que passaram sob o regime comunista, que proibia o culto religioso e impunha o ateísmo, as nações da Europa Oriental experimentam um grande crescimento do cristianismo. Cerca de 25 anos após a queda da União Soviética, a maioria dos habitantes da região diz acreditar em Deus e pertencer à tradição cristã.
Os ortodoxos e católicos entendem que a religião e a identidade nacional estão intimamente ligadas. Um estudo do Instituto de Pesquisas Pew mostra que “O retorno à religião em uma área que ficou tanto tempo dominada por regimes ateus é impressionante – particularmente nos países historicamente ortodoxos, onde os níveis de filiação religiosa aumentaram substancialmente nas últimas décadas”.
Como exemplo, a pesquisa mostra que em 1991, apenas 37% dos russos, 39% dos ucranianos e 59% dos búlgaros se identificavam como cristãos, respectivamente. Em 2015, essa porcentagem havia aumentado para 71% dos russos, 78% dos ucranianos e 75% dos búlgaros.
O cristianismo continua especialmente forte em algumas partes da Europa Central, como a Polônia, onde 87% da população é cristã. Mais de 90% das pessoas na Grécia, Bósnia, Romênia, Moldávia, Armênia e Geórgia disseram acreditar em Deus. A República Checa e a Estônia foram as únicas exceções, onde apenas 29% e 44%, respectivamente, dizem crer em Deus.
Ao mesmo tempo, a maioria dos moradores desses países mantém pontos de vista conservadores sobre questões sociais. Por exemplo, 71% dos entrevistados – na média de todos os países pesquisados – ​​afirmam que o comportamento homossexual é moralmente errado.
Outro aspecto que chama atenção é que a islamização crescente em países europeus como França, Alemanha e Inglaterra não tem o mesmo efeito nos países da Europa Oriental.
Esses índices da Europa Oriental, que ficou sob domínio comunista, são comparáveis ao que ocorre hoje em dia na China comunista, nação oficialmente ateísta. Apesar da repressão da minoria cristã, hoje seu número já ultrapassa 100 milhões de pessoas, enquanto são 86 milhões de filiados ao partido comunista. 

Com informações Christian Post

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