segunda-feira, 1 de maio de 2017

Franklin Graham chama homossexualidade de “abominação” e é criticado por cristãos

O pastor Franklin Graham, filho do conhecido evangelista Billy Graham e atual presidente de um dos maiores ministérios dos EUA reagiu a um projeto de lei que proibiria a “terapia de conversão”.
Na prática, criminaliza qualquer pessoa que tentar mudar a orientação sexual de um homossexual. Esse tipo de controvérsia ocorreu também no Brasil com a chamada “cura gay”.
Deputados liberais propuseram a Lei de Prevenção à Fraude Terapêutica, que tornaria ilegais as ações de todos os profissionais cristãos que lidam com pessoas que tentam mudar seu estilo de vida, incluindo pastores e psicólogos.
O deputado Ted Lieu, do partido Democrata eleito pela Califórnia,  da autor do projeto de lei, disse ao Washington Post que gay não é doente e por isso não se pode oferecer “cura”.
“As pessoas LGBTQ nasceram perfeitas. Não há nada para tratar. Ao tentar determinar uma norma, comete-se uma fraude, por isso acabaremos fechando a maioria das organizações que tentam impor isso”, afirmou.
Em sua conta do Facebook, Franklin Graham escreveu: “Agora os democratas estão propondo um projeto de lei para proibir a terapia de conversão nos Estados Unidos, dizendo que as pessoas LGBTQ nasceram perfeitas. Na verdade, eles estão muito enganados. Todos nós nascemos imperfeitos, com uma natureza pecaminosa, mas somos amados por Deus que nos oferece perdão e plenitude por meio da fé em Seu Filho, Jesus Cristo”.
Também fez considerações sobre a prática: “A homossexualidade é definida por Deus como pecado, uma abominação diante Ele. Há uma “terapia de conversão” que funciona para todos os pecados, que é pedindo a Jesus Cristo que entre em nosso coração. Ele pode transformar e curar nossas vidas, tornando-nos pessoas novas. A Bíblia nos diz: “se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17).
A postagem teve mais de seis mil comentários, tendo gerado grande polêmica entre os seguidores do pastor nas redes sociais. Ao passo que a maioria apoiou suas palavras, várias pessoas que se identificavam como cristãos o criticaram, dizendo que ele não poderia “julgar” e que não demonstrava “amor cristão” pelos LGBT.
O episódio reforça a percepção que, influenciados pela mídia e pelas igrejas liberais, um número cada vez maior de cristãos está deixando de lado questões que foram consenso durante a maior parte da história do cristianismo.
A revista Christianity Today publicou recentemente um artigo onde faz uma série de acusações contra Franklin, em especial por conta de seu apoio ao presidente Donald Trump e sua postura aberta contra a imigração de muçulmanos para os Estados Unidos.
Em fevereiro, quando fez uma cruzada no Canadá, diversos líderes cristãos fizeram uma campanha contra o ministério Billy Graham, por ser “conservador demais”. 

Com informações de Christian Today

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