Uma série de organizações hindus da Índia se reuniram para o sexto Adhivesha, reunião nacional onde debateram questões políticas e religiosas referentes ao seu país.
Eles decretaram sua intenção de tornar o país uma nação totalmente hindu até 2023. O líder do partido Vishwa Hindu Parishad (VHP), Sadhvi Saraswati, conclamou os hindus a pegarem em armas para proteger sua fé, enquanto vários outros líderes defenderam que as leis indianas precisavam ser alteradas.
Sara wati disse ainda que ninguém irá impedi-los de criar uma nação hindu e acrescentou que os cristãos e os muçulmanos serão forçados a se converter ou deveriam sair do país. Ele reclamou que os cidadãos indianos se esqueceram que a sua “constituição foi escrita [pelos deuses] Ram e Krishna”.
Os radicais hindus querem ainda um posicionamento mais claro do primeiro-ministro Narendra Modi sobre suas promessas de fortalecer a religião hindu no país.
Esse tipo de promessa de grupos radicais hindus de eliminar o cristianismo não são novas, mas é um movimento que vem crescendo. Eles querem transformar o país em uma “zona livre” de igrejas e templos de qualquer outra religião.
O Movimento Rashtriya Swayamsevak Sangh (RSS), desde 2014 vem promovendo práticas designadas como “purificação religiosa”, e “reconversão”, sobretudo na região norte.
Seus brutais ataques incluem o sequestro e tortura de hindus convertidos a Jesus, no processo que eles chamam de reconversão. Igrejas são invadidas e colocam-se imagens de deuses hindus, no altar, além de uma pira com o fogo sagrado hindu. Depois, declara-se que a igreja e seus seguidores precisam de purificação, pois “são imundos”. Conforme anunciado, eles tentam livrar primeiro o interior rural, onde as autoridades são complacentes.
Com informações Times of India
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