terça-feira, 4 de julho de 2017

Polícia secreta do Tajiquistão se recusa a dar informações sobre líder cristão preso


Quase três meses após um ataque a uma igreja liderada pelo líder Bakhrom Kholmatov, cristãos de Khujand, no Tajiquistão, aguardam explicações sobre as acusações de “extremismo religioso” que levaram à prisão do pastor. Segundo a Missão Portas Abertas (MPA), no final de junho, o processo criminal de Kholmatov foi entregue ao tribunal municipal da cidade para futuro julgamento, porém nenhuma data foi definida e as autoridades se recusam a falar sobre o estado dele.
Na ocasião em que Kholmatov foi preso pela polícia secreta do Comitê de Segurança Nacional, fiéis teriam sido interrogados, ameaçados e até agredidos por policiais, segundo a MPA. Tanto para cristãos quanto para muçulmanos, a liberdade de religião e crença tem sido negada. Algumas madrassas (escolas islâmicas) também foram fechadas.
Ainda de acordo com a MPA, uma lei de 2011 exige que os pais proíbam seus filhos de estudarem no exterior sem a autorização de agências estatais apropriadas e proíbe que menores de 18 anos participem de eventos religiosos. Na atual lista de classificação de países por perseguição, o Tajiquistão aparece em 35º lugar.

Com informações de Portas Abertas

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