Várias igrejas foram fechadas nas últimas semanas no sul do Egito. A minoria cristã copta – cerca de 10% da população – pede que o governo ponha fim à discriminação.
Duas igrejas em duas aldeias diferentes na província Minya tiveram as portas fechadas pelas autoridades, denuncia a Diocese de Minya. Eles reclamam que os cristãos foram ameaçados e até atacados com pedras em uma delas.
“Ficamos quietos por duas semanas após o fechamento de uma das igrejas, mas por causa do nosso silêncio a situação só piorou … é como se orar [a Jesus] fosse um crime pelo qual os coptas devem ser punidos”, diz o comunicado oficial.
Uma terceira igreja foi fechada pelo governo após ameaças de um ataque, mas a diocese disse que mesmo ele não ocorrendo a igreja permanece fechada. A justificativa das autoridades sempre são “questões de segurança”.
O gabinete do governador não comenta oficialmente a decisão de fechar os templos cristãos.
De maioria islâmica, o Egito vive uma série de golpes militares e protestos desde a chamada “primavera árabe” em 2011. O presidente atual, Abdel Fattah al-Sisi, prometeu exterminar o extremismo islâmico e proteger os cristãos.
Após os ataques terroristas a igrejas na Páscoa, ele declarou um estado de emergência no país. Mas isso não evitou que novos atentados ocorressem. Simpatizantes do Estado islâmico dominaram parte da península do Sinai, e vem intensificando os ataques a civis cristãos em todo o país.
O caso mais cruel foi um ataque realizado em maio, quando homens armados emboscaram ônibus com cristãos que iam para um culto em um mosteiro de Minya. Eles mataram 29 pessoas – incluindo crianças – e feriram 24.
Com informações de Christian Today
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