Uma lição de vida. E foi justamente com o intuito de ajudar outras pessoas, que o palestrante Nick Vujicic, de 34 anos, participou do programa da Rede Globo, Encontro com Fátima Bernardes, nesta terça-feira (13/12) e contou um pouco de sua trajetória. Nascido sem as pernas e os braços devido a uma síndrome rara, a Tetra-amelia, o australiano revelou que sempre teve incentivo de sua família para seguir em frente. Durante a conversa com a Fátima, Nick relembrou que nem sempre foi fácil enxergar tudo o que ele era capaz de fazer e contou em que momento percebeu que era diferente. "Na escola, eu via que todas as outras pessoas tinham mais que eu. Perguntei aos meus pais e eles falaram para eu não me preocupar sobre a minha situação, que eu era bonito do meu jeito. Isso foi quando eu tinha mais ou menos seis anos e era difícil eu acreditar que eu tinha alguma coisa boa em termos de perspectivas. Eu não queria ser diferente, queria me encaixar. Era difícil com o bullying no colégio", contou Nick. Nick ainda contou sobre o papel de seus pais em sua trajetória. "Meus pais são tão lindos. Eles sempre me incentivaram. Eu me perguntava se era genético, mas a gente não sabia de ninguém da nossa família com qualquer problema parecido com esse. Eles sempre falavam para eu fazer o meu melhor e confiar em Deus. O medo te deixa para trás na vida. Quero que todos saibam que a coragem é muito importante. Meus pais sempre me disseram para eu aceitar o que não podia mudar, mas tentar mudar o que eu podia. Sempre tive esse otimismo, mas ainda assim foi difícil entre meus oito e doze anos de idade. Eu me perguntava qual era o meu objetivo na vida".
Liderando uma campanha mundial contra o bullying, Nick contou em que momento percebeu qual era o seu proprósito, sua missão. "Não sou religioso porque meus pais são. Aos 15 anos, pedi para Deus entrar na minha vida. Não sabia se deveria entrar na faculdade ou se teria um trabalho. Fiz faculdade, mas acho que o objetivo mais interessante foi ajudar outras pessoas. A faxineira do meu colégio foi a primeira pessoa que me disse que eu seria um palestrante. Eu disse que não tinha nada para compartilhar e ela falou para eu contar a minha história. Por isso, estou aqui no Brasil. Para falar para ninguém desistir", contou Nick, ao completar falando de sua mulher e dois filhos: "Nunca achei que eu teria condições de me encaixar na sociedade. Eu pensei que nunca casaria. Quando as minhas crianças choram, não posso colocar meus braços em volta deles, mas eles podem me abraçar. Os sonhos se realizam".
Liderando uma campanha mundial contra o bullying, Nick contou em que momento percebeu qual era o seu proprósito, sua missão. "Não sou religioso porque meus pais são. Aos 15 anos, pedi para Deus entrar na minha vida. Não sabia se deveria entrar na faculdade ou se teria um trabalho. Fiz faculdade, mas acho que o objetivo mais interessante foi ajudar outras pessoas. A faxineira do meu colégio foi a primeira pessoa que me disse que eu seria um palestrante. Eu disse que não tinha nada para compartilhar e ela falou para eu contar a minha história. Por isso, estou aqui no Brasil. Para falar para ninguém desistir", contou Nick, ao completar falando de sua mulher e dois filhos: "Nunca achei que eu teria condições de me encaixar na sociedade. Eu pensei que nunca casaria. Quando as minhas crianças choram, não posso colocar meus braços em volta deles, mas eles podem me abraçar. Os sonhos se realizam".
Nick, que já esteve em mais de 50 países para fazer palestras de motivação, confessou que nem sempre foi tão positivo e como é importante ter fé: "Ninguém é perfeito. Falhar é parte do crescimento. Precisamos ser otimistas para saber que o futuro tem coisas boas. Precisamos progredir. Apenas saber que o seu valor não é determinado por quem te reconhece ou quanto dinheiro tem. Se você colocar a sua felicidade em coisas temporárias, ela será assim". Apaixonado, Nick fez uma linda declaração de amor: "A minha maior inspiração é a minha mulher, a minha família".
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