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sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Quem são os menos evangelizados no Brasil?


Deus chamou toda a Igreja para proclamar todo o Evangelho em todo o mundo. Há ainda mais de 2.000 povos no mundo sem o conhecimento do Evangelho, cerca de 3.000 línguas sem um verso bíblico em seu idioma e 2 bilhões de pessoas que não conhecem o Senhor Jesus.
No Brasil há oito segmentos reconhecidamente menos evangelizados, sendo sete socioculturais e um socioeconômico.

1. Indígenas
Com 117 etnias sem presença missionária e sem o conhecimento do Evangelho. Estas etnias, com pouco ou nenhum conhecimento de Cristo, espalham-se por todo o Brasil com forte concentração no Norte e Nordeste.

2. Ribeirinhos
Na bacia amazônica há 37.000 comunidades ribeirinhas ao longo de centenas de rios e igarapés. As pesquisas mais recentes apontam a ausência de igrejas evangélicas em cerca de 10.000 dessas comunidades.

3. Ciganos (sobretudo da etnia Calon)
Há cerca de 700.000 ciganos Calon no Brasil e apenas 1.000 se declaram crentes no Senhor Jesus. Os ciganos espalham-se por todo o território nacional nas grandes e pequenas cidades, vivendo em comunidades nômades, seminômades ou sedentárias.

4. Sertanejos
Louvamos a Deus por tudo que tem ocorrido no Sertão nos últimos 10 anos – centenas de assentamentos sertanejos evangelizados e muitas igrejas plantadas. Há, porém, ainda 6.000 assentamentos sem a presença de uma igreja evangélica.

5. Quilombolas
Formados por comunidades de afrodescendentes que se alojaram em áreas mais ou menos remotas nos últimos 200 anos. Há possivelmente 5.000 comunidades quilombolas no Brasil, sendo 3.524 oficialmente reconhecidas. Estima-se que 2.000 ainda permaneçam sem a presença de uma igreja evangélica.

6. Imigrantes
Há mais de 100 países bem representados no Brasil por meio de imigrantes de longo prazo com uma população de quase 300.000 pessoas. Dentre esses, 27 são países onde não há plena liberdade para o envio missionário ou pregação do Evangelho. Ou seja, dificilmente conseguiríamos enviar missionários para diversos países que estão bem representados entre nós, sobretudo, em São Paulo, Brasília, Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro.

7. Surdos, com limitações de comunicação
Há mais de 9 milhões de pessoas nesta categoria em nosso país e menos de 1% se declara crente no Senhor Jesus. Há pouquíssimas ações missionárias especificamente direcionadas para os surdos em todo o território nacional.

8. Os mais ricos dos ricos e os mais pobres dos pobres
O oitavo segmento não é sociocultural como os demais, mas socioeconômico. Divide-se em dois extremos: os mais ricos dos ricos e os mais pobres dos pobres. As últimas pesquisas nacionais demonstram que a presença evangélica é expressiva nas escalas socioeconômicas que se encontram entre os dois pontos, porém, sensivelmente menor nos extremos. Em alguns Estados brasileiros há três vezes menos evangélicos entre os mais ricos e os mais pobres do que nos demais segmentos socioeconômicos.

A Igreja de Cristo foi chamada para ser sal da terra e luz do mundo onde estiver e por onde passar (Mt 28.19). Foi-lhe entregue também um critério de prioridade nas ações evangelizadoras: onde Cristo não foi anunciado (Rm 15.20). É, portanto, momento de orar pelo mundo sem Cristo, pôr a mão no arado e não olhar para trás.

Notas:

1. Departamento de Assuntos Indígenas da Associação de Missões Transculturais do Brasil (DAI/AMTB).

2. Há 32 etnias indígenas no Nordeste ainda sem presença missionária, segundo pesquisa da Aliança Evangélica Indígenas do Nordeste e AMTB.

3. Reconhecidas pelo IBGE 2012.

4. Projeto Fronteiras – pesquisa entre comunidades tradicionais da Amazônia – dados parciais 2014. Associação Evangélica Pró Ribeirinhos do Brasil.

5. Missão Amigos dos Ciganos – Dados 2014. Associação Evangélica Pró Ciganos do Nordeste.

6. Missão JUVEP – Dados 2014.

7. Fundação Palmares.

8. Os dados são parciais. Pesquisa em andamento pela Associação Evangélica Pró Quilombolas do Brasil.

9. IBGE 2012: 268.201 imigrantes no Brasil.

10. IBGE 2014.

11. IBGE 2010, 2012 e 2014.

12. Projeção de dados quantitativos por categoria socioeconômica.

Fonte: Ultimato

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