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quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Ministério resgata centenas de vítimas do tráfico sexual no Camboja

Um ministério que atua no Camboja, conhecido como Agape Internacional Missions, realizou um trabalho que resultou no resgate de centenas de adolescentes vítimas do tráfico sexual na região. Segundo informações divulgadas pelo próprio ministério, são quase 700 jovens que receberam assistência e foram encaminhados para um centro de recuperação psicológica no país.
Camboja, que se localiza na região sudeste da Ásia, é conhecido pelo grande número de casos de exploração sexual. Os pais das vítimas disseram, em entrevista exclusiva à CNN, que comercializavam seus filhos pois não possuíam recursos financeiros para mantê-los em casa.
“Ela foi levada para o hospital e prontamente identificaram que ela era virgem. Logo em seguida, a levaram para um quarto de hotel, onde foi explorada. Ela só retornou pra casa depois de três dias”, disse Don Brewster, líder do AIM, sobre Sephak, uma das vítimas de exploração sexual na região.
Sephak tinha apenas 13 anos de idade quando foi vendida por sua mãe por $ 800. A jovem disse que seus pais estavam com uma dívida de quase $ 6 mil e receberam uma proposta pela sua virgindade. Depois do ocorrido, Sephak precisou a trabalhar em um bordel para equilibrar as contas da família.
Resgatada pelo Ministério Internacional Ágape, a jovem recebeu toda a assistência e começou a trabalhar em uma fábrica (gerenciada pela AIM) produzindo braceletes e roupas junto de outras sobreviventes. “É difícil entender porque algumas mães fazem isso. Elas não têm dinheiro, então, fazem com que suas filhas trabalhem. As famílias não querem suas filhas nessa indústria sexual, mas às vezes não tem outro jeito”.
Iniciado em 2005, o AIM continua realizando trabalhos na região e os resultados têm sido satisfatórios. “Nós podemos dizer que quando chegamos aqui, há mais de uma década, qualquer garota que nascesse seria vítima do tráfico sexual. Hoje, esse número diminuiu para menos da metade”, afirmou Brewster.

Com informações da CNN

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