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terça-feira, 18 de outubro de 2016

Deus é uma mulher e a morte de Jesus “inútil” em A Cabana

Em 2007, o livro A Cabana se tornou um fenômeno mundial de vendas. Figurando na lista dos best sellers por muitos meses, vendeu mais de 20 milhões de cópias no mundo todo.
Filho de missionários, Willian Paul Young escreveu a história de um homem chamado Mack. Ele estava de luto após o sequestro e assassinato de sua filha. Todos os indícios apontam que o crime aconteceu em uma cabana abandonada. Mack recebe um bilhete o convidando para ir até esse local. Apesar de relutante, ele chega lá e tem um encontro que muda sua vida.
No local marcado – a cabana que dá nome ao livro – é recebido por ninguém menos que o próprio Deus, que se apresenta como uma mulher negra. Também aparecem ao longo da história a figura de Jesus, um carpinteiro do Oriente Médio e o Espírito Santo, descrito como uma mulher asiática.
Prometida há muito tempo, a versão cinematográfica do livro já foi filmada e chega aos cinemas do mundo todo em março de 2017. Mack é vivido pelo ator Sam Worthington (Avatar), enquanto Deus é interpretado por Octavia Spencer (Divergente: Insurgente). Jesus será representado pelo ator israelense Avraham Aviv Alush. Dirigido por Stuart Hazeldine, o roteiro foi adaptado por John Fusco (O Tigre e o Dragão: A Espada do Destino).
Com o cartaz já divulgado e o trailer a ser lançado nas próximas semanas, o longa promete repetir as polêmicas do livro. A campanha de marketing usa o slogan “você nunca está tão só como você pensa” e parece mostrá-lo como uma produção cristã, embalado pelo sucesso que os chamados “filmes de fé” vêm experimentando em Hollywood nos últimos anos.

Mensagem universalista

“A Cabana” foi traduzida para cerca de 40 idiomas e na maioria dos países era vendido como literatura cristã. Contudo, apresenta uma visão teologicamente questionável da Trindade, considerada em muitos segmentos evangélicos como “blasfêmia” e “heresia”. Na esteira do sucesso, foram publicados vários livros que desmentiam os conceitos apresentados por Willian Paul Young.
O autor afirmou em entrevista: “Parte da minha jornada terrena é tentar mostrar que a alma humana é uma criação muitíssimo intrincada e maravilhosa de Deus… que nós ainda deixamos uma enorme parte dela para ser explorada… Jesus não veio ao mundo iniciar uma nova religião. Jesus não é o ‘fundador do cristianismo’. Ele veio destruir o pensamento religioso através da introdução do conceito de relacionamento. E são os relacionamentos que sempre nos deixam sem ter o controle, isso é o tema mais importante de A Cabana”
A mensagem do livro, que tende a se repetir no filme, é universalista. Basicamente reduz Jesus a um ‘bom exemplo’, pois nega a necessidade de alguém pagar pelos pecados do homem. Portanto, ainda que não use essa palavra, a sua morte na cruz foi inútil.
Deus aparece como um ser ‘limitado por seu amor’, que não está interessado em fazer justiça. Ao mesmo tempo, a igreja é vista como algo ruim, que apenas perpetua ideias religiosas. Já a Bíblia é questionada, porque ‘reduz’ o amor de Deus. Não há menção alguma ao inferno nem a necessidade de arrependimento uma vez que todos os seres humanos foram perdoados. 

Com informações de Christian Today

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