Powered By Blogger

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Saiba como foi o segundo dia do Congresso Mulheres Diante do Trono Sul

Submissão ao marido? Como assim?


A psicanalista e terapeuta de família Ilma Cunha fala as congressistas sobre a importância da mulher ser submissa

Na manhã do segundo dia de Congresso de Mulheres Diante do Trono Sul, as pastoras Ana Paula e Mariana Valadão abrem o dia dando boas-vindas à multidão de mulheres que enche o Teatro Positivo. Ana e Mariana chamam Cassiane Valadão para juntas honrarem e presentearem as duas maiores famílias que estão participando do evento. Em seguida a ministra de louvor Marine Friesen conduziu as participantes a declararem sua paixão ao Amado Jesus por meio da adoração com as canções “Rei dos reis”, “Quero subir”, “Amigo Fiel”, “Águas Purificadoras” e “Deus Fiel”.
“Deus fiel, minha vida está em Ti, meus dias em Tuas mãos”, cantaram todas em uma só voz!

Se nós sabemos que devemos ser submissão, por que hesitamos tanto?

O bate-papo da manhã com Ana Paula e Mariana Valadão, Devi Titus, Helena Tannure e Ilma Cunha foi sobre submissão ao marido. Um tempo de compartilhar conselhos práticos e experiências vividas por cada uma.
“Falar que uma mulher se submete ao homem é uma agressão à sociedade. Mas Deus criou o homem e a mulher não para disputarem e sim para um completar o outro.” Disse Helena Tannure.
Devi comentou sobre o princípio da obediência: “No tema do nosso congresso existem sete atributos que devemos passar para nossa geração e o tópico que estávamos discutindo antes do tempo de ensino é ‘ensinar a ser submissa ao esposo’. Muitas vezes quando falamos em submissão temos uma ideia errada do que isto significa (…) quando você sair daqui e encontrar uma placa de pare, você irá parar, pois existe um propósito atrás daquela ordem, que é ficar segura e então ser liberada para chegar ao seu destino. Da mesma forma o princípio da submissão funciona no casamento… quando nós temos um coração que resiste a autoridade, Deus resiste em nos responder…”.
“Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor.” (Efésios 5.22). Ser submissa não é ser omissa e muda, mas é ser a auxiliadora.

A mulher e a submissão

Após a conversa a Drª Ilma, autora do livro “Família lugar de refúgio ou batalha?”, iniciou sua pregação sobre a reconstrução da feminilidade. Em Efésios 5 encontramos um texto específico que fala sobre a construção da família.
“Falar sobre família é essencial, pois eu creio que o avivamento que vai anteceder a volta de Jesus vai começar a acontecer na família.”, disse a preletora.
A feminilidade é uma construção feita no vínculo que se estabelece entre mãe e filha e da relação entre o pai e a filha. É importante entender todos esses desafios do legado familiar, pois todos nos temos marcas em nosso coração, alma, mente e história. E são essas marcas irão refletir muitas vezes em forma de rejeição.
Ainda que você não tenha sido planejada ou desejada, é preciso entender que você foi sonhada por Deus e só existe porque Ele quis: “Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.” (Salmos 139:16).
A pregadora contou que atualmente a mulher exerce muitas funções: profissional, mãe, filha e esposa e que a família é responsável por algumas origens do comportamento e da personalidade da mulher, questão que influencia na sua forma de relacionar-se em todas as áreas da sua vida.
As várias funções desempenhadas acabam colocando as mulheres em situações e lugares que não foram criados para ela, razão pela qual muitos homens questionam o fato delas serem autoritárias, sem meiguice e pouco carinhosas. E também mulheres reclamando da omissão masculina em seu namoro ou casamento.
“O modo como saímos da nossa família de origem vai definir se estamos prontas para sair de casa e viver em maturidade ou para agir com imaturidade…”, explicou a psicanalista.
É necessário reconhecer as raízes das mágoas. Quando isso não é feito a mulher vive hoje a dor do passado tentando prevenir a dor do futuro, isso é ansiedade. Medo e vergonha são outros sentimentos que o inimigo usa para nos intimidar.
Desde o princípio, Satanás tentou criar uma amizade com a mulher, mas Deus instituiu a inimizade. Pois ela é a provedora. Se andar de braço dado com o inimigo, a mulher está seguindo o sistema, o que provoca a rebelião familiar.
A amizade deve ser com Deus, essa amizade significa obediência. A submissão é um passo de fé. Produz honra, o que precede o sucesso. Deus está convocando uma geração de mulheres, que venham fazer a diferença por entenderem o princípio da submissão. E devemos passar isso para os nossos filhos, pois os geramos para povoar o céu e não o inferno. A mãe também direciona como o seu filho vai ver o pai. Antes de ser mãe pelo filho, ela precisa ser mulher do marido.
O desejo da mulher deve ser apenas para o marido e ele a governará. Isso é reconhecimento da posição de importância do cônjuge em sua vida. Quando acontece um desvio, as coisas bagunçam e começam as dores, como compulsão por compras, TOC, trabalhar sem parar, o que se transforma em depressão, transtorno bipolar.
Por não tratar a arma do perdão, muitas mulheres não conseguem entregar suas dores na Cruz. “O que você precisa consertar? Deus é aquele que cura”. A dra. Ilma fala para as congressistas sobre algumas histórias que estão no livro “Família: Lugar de refúgio ou Campo de Batalha?”
Pastora Ezenete ministrou às congressistas sobre a cura que Deus pode trazer para a vida de cada uma. “Senhor, quantas doenças físicas por causa da dor e da amargura do passado. Vem Senhor Jesus, faça um milagre em nossos corações”.
Ao final da ministração da manhã, conta um testemunho sobre o início de seu casamento e como conseguiu vencê-lo com perdão e oração. Ela e seu marido, Gustavo Bessa, oraram juntos sobre a questão. “Você não está sozinha, mesmo quando você não conta com seu marido para orarem juntos. Deus está com você”, encorajou.
Ana Paula leu a palavra de 2 Rs 3.17, quando Eliseu recebe uma palavra de Deus para cavar poços. “Não estamos falando apenas de uma cura individual, mas da cura que irá gerar a cura da nossa nação”. A ministração da manhã foi encerrada  com uma oração feita pela pastora Ezenete e o Diante do Trono ministrando a canção “Mais que vencedor”.

A guardiã do lar

A segunda noite começou com Ana Paula Valadão e Helena Tannure, que convidaram todas as mulheres a apadrinharem uma criança pela Visão Mundial. E junto com Devi Titus, apresentaram o livro “Reflexos da Alma”, de autoria das três pastoras.
Logo após, Ana destacou duas congressistas: Cristiane Vieira, da Alfa Turismo, que trouxe 500 mulheres em sua caravana. A segunda maior veio com 300 mulheres, sob a liderança de Rosane Montosa, de Londrina (PR). Falando na cidade, Helena lembrou que foi em Londrina, que pela primeira vez, ouviu Ana cantar “Preciso de Ti”. Foi um momento de muita emoção!
Mais uma vez, o Espírito Santo maravilhosamente fluiu no Teatro Positivo, durante o louvor. As canções da noite foram “Eu vejo”, “Mulheres Virtuosas”, “Anseio” e “Noiva Amada”. “Uma filha amada do Pai, a menina dos olhos de Deus, obra prima das suas mãos, escolhida dessa geração. Eu vejo uma alma curada, guerreira ousada, mulher virtuosa, vitoriosa”, todas as mulheres cantaram com convicção. “Quando você se olhar no espelho, verá essa mulher!”, proclamou Ana Paula Valadão. “Eu sou essa mulher!”, todas gritaram.
Ana fez um ato profético: as mulheres presentes seriam levantadas para ajudar a resgatar famílias, crianças, adolescentes. “Nossa geração não será perdida!”. Declarou que o Senhor tirou o manto de opressão que estava sob as mulheres brasileiras e pediu um novo tempo para o nosso povo. “Que a Tua luz brilhe entre as trevas”.

Como assim? Estarem ocupadas em casa?

O momento “bate papo” da noite, com base no texto de Tito 2:5, teve a presença de Ana Paula, Helena Tannure, Devi Titus e Ezenete Rodrigues.
Ana começou perguntando para a Pra. Ezenete. “Quando falamos sobre mulheres estarem ocupadas em casa, o que você pensa?”. Ela respondeu que isso é um privilégio, é uma benção do Senhor. Devi falou que essa expressão a lembra de todas as tarefas que as mulheres têm para fazer em casa. “O spa que entro são os dois banheiros que tenho para lavar”, brinca Helena Tannure. E todas brincam que a “terapia” é ter a pia cheia de louça. Helena enfatizou que o nosso primeiro ministério deve ser a família e precisa haver uma cooperação entre pais e filhos nas tarefas de casa.
Elas também comentaram que, apesar das tarefas domésticas, a mulher precisa se cuidar. “Estar em casa não é estar abandonada!”.  Deram um conselho à todas as mulheres presentes: abandonar a camiseta de candidato e ficarem mais apresentáveis aos seus maridos.
Segundo Devi, a mulher pode trabalhar fora, mas o feminismo a tem feito escolher entre a família e o trabalho. “Nosso coração precisa estar em nosso lar e é nossa responsabilidade é cuidar dele. Por isso, a palavra é ocupada”, explica. “Precisamos arrumar a nossa casa para a nossa família. Para que eles se sintam bem e confortáveis. Isso é um privilégio!”, fala Ezenete. Helena fala que vivemos a época do hedonismo, estamos cada vez mais egoístas. “Às vezes as mulheres trabalham fora apenas porque querem ostentar um estilo de vida”, explica.
“Se valorizem! É uma honra cuidar da casa e da família”, aconselha Ezenete.  “Nossa atitute tem que ser para o Senhor! O serviço de casa fica mais leve quando fazemos para Deus”, diz Helena. “A verdadeira satisfação vem de dentro do nosso lar, quando vemos os nossos filhos frutificando como oliveiras e abençoando a nação”, encerra Devi.

A palavra da noite

“Quero restaurar em sua mente o valor do lar”, assim Devi iniciou a pregação da noite. Em primeiro lugar, a Palavra precisa ser a nossa medida, ela nos dá o prumo necessário para viver. Cada parte dela é importante!
O lar é a base para a sociedade humana. Ele é fundação de tudo, pois é a instituição que Deus criou para o coração ser formado. “Nós criamos a atmosfera do lar”, explica. O coração humano precisa de amor para ser formado, porque Deus nos criou para precisar dele. Deus é amor! Também precisa de paz.
A mulher é guardiã da sua casa. Ser ocupada é guardar o lar. “Deus estabeleceu a mulher com autoridade doméstica, para estar nas portas e portões de nossas casas, como guardiãs. Ele nos capacitou com uma intuição feminina, um chamado de Deus, para perceber as coisas ruins que querem entrar em nosso lar”. Se a guarda é deixada de lado, o inimigo entra, e a família vira uma bagunça. É preciso parar de controlar as coisas que não são papel da mulher e parar de negligenciar a autoridade que Deus nos deu. Não se pode tirar o papel do marido, é necessário que levantá-lo! “Se você não gosta do seu marido, saiba que ele se tornou o que você fez que ele se tornasse!”.
“É o meu privilégio ser a guardiã do meu lar”, todas declararam. Criar um ambiente de honra, que constrói e não destrói. Um ambiente cheio de elogios traz a confiança de que todas as coisas são possíveis em Cristo Jesus. Três coisas são importantes na casa: honrar a autoridade, a propriedade e as pessoas.  “Usar o seu lar, para abençoar outras pessoas, é o maior ministério que uma mulher pode ter”.
Que tipo de trabalho significa estar ocupada em casa? Lavar a louça ou gerenciar alguém que faz isso? Em todo tempo, a mulher precisa estar guardando o seu lar. Devi Titus falou sobre a importância das mulheres trazerem o coração delas de volta para seus lares. “Eu sou a guardiã. Eu crio o ambiente de paz no meu lar.
O seu lar é o seu ministério”. Por meio de exemplos reais ela testemunhou sobre famílias restauradas a partir do ambiente de paz gerado em casa pela mulher. “Você não pode ser guardiã do seu lar na sua própria força, é o Espírito Santo que lhe dá entendimento, palavras certas na hora certa, é Ele quem dá sabedoria”, concluiu.
Pastora Ezenete Rodrigues orou com as congressistas e pouco antes do encerramento a Prª. Ana Paula Valadão foi surpreendida com a presença de seu esposo, o Pr. Gustavo Bessa, em homenagem aos seus 14 anos de matrimônio, completados em 13 de setembro.

E assim foi encerrado o segundo dia do Congresso Mulheres Diante do Trono - Sul.
Para ficar por dentro de tudo o que acontece no congresso, acesse o hot-site e veja fotos, matérias, noticias em tempo real, fique por dentro da cobertura completa do evento que vai se encerrar amanhã -
Cobertura-Mulheres-Sul-2014.

Nenhum comentário:

Postar um comentário