A campanha claramente faz oposição a uma onda de protestos que surgiram após a publicação pela revista Veja de uma reportagem em que a mulher do Vice-Presidente da República, Michel Temer, é chamada de “Linda, recatada e do lar”, o que foi taxado posteriormente como sendo de conteúdo machista, misógino e preconceituoso, tendo em vista as conquistas sociais das mulheres das últimas décadas, como o direito ao voto e o de ingressar no mercado de trabalho.
Ana Paula recebeu uma enxurrada de comentários negativos, tanto na sua publicação, quanto em publicações feitas pelos internautas em seus perfis. Em resposta, seguidores deixaram nos comentários da foto de Ana Paula: “Usar um avental de cozinha pra tirar foto é fácil, difícil são as mulheres que só fazem isso pq não tem opção de vida, de trabalho ou de oportunidades. Ou pq convive com um marido machista (muitas vezes “cristão”) que não é capaz nem de lavar o próprio prato que come e ainda reclama que a comida tá ruim, e faz da sua esposa a empregada, e isso não é ser mulher do lar, é ser escrava do machismo. Está longe de ser. A mulher deve ser o que ela quiser, e esse modelo ditador que lugar da mulher é no lar, é retrocesso, é machista. Torno a dizer, o lugar da mulher é onde ela se sente feliz! […]”, escreveu Deivid Andrade.
Uma seguidora de nome Jordana Palluch defendeu a Valadão: “Parabéns Ana! Pois mesmo trabalhando e viajando, e algumas vezes precisa ficar longe do marido e dos filhos você tem a prioridade a família.
Alguns acham que não dá, mas conheço muitas que trabalham e nem por isso se ausentaram do seu lar, sempre que podem se dedicam a família.”
Mas a maioria dos comentários criticou a postura de Ana Paula. Houve até um relato de uma fiel da Igreja Batista da Lagoinha, denominação a qual o Diante do Trono pertence, dizendo-se por não se encaixar no padrão que Ana Paula estava querendo passar para os leitores: “É infelizmente não poderei fazer parte da campanha né, pois sou mãe solteira e pra sociedade existe esse preconceito… Esse padrão é ridículo, sou cristã da Igreja Lagoinha e vejo e sinto o quanto somos discriminadas dentro da própria igreja, mas creio no Deus vivo que irá mudar minha sorte… E de verdade Ana não acredito que vc seja tão do lar como diz, vive viajando de um lado pro outro com certeza tem alguém que te ajude… Mas o melhor é saber que sou mãe e tenho minha família mesmo que seja eu e minha filha.”
O PORTAL DO TRONO entrou em contato com Ana Paula Valadão, mas até a publicação dessa matéria, ela não nos respondeu.
Fonte: Portal do Trono
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