A manhã do segundo dia do 3º Congresso Mulheres Diante do Trono começou com Ana Paula Valadão dando dicas de automaquiagem. Enquanto se maquiava, falava de suas experiências com maquiagem e cuidados pessoais. Deu dicas sobre uso de base, sombra, blush, batom, combinação de cores. Ana incentivou que as congressistas praticassem a automaquiagem.
Em seguida Ana Paula e a pastora Ana Lúcia, do Ministério Mulheres em Ação, da Igreja Batista da Lagoinha, oraram por todas as pastores que estão no Congresso.
Um bate-papo repleto de testemunhos foi dirigido pela apresentadora e pastora Márcia Resende e as convidadas Susie Valadão, Janaína Araújo e Priscila Coelho. Com o tema “Eu e Jesus – histórias e confissões”, Priscila, apresentadora da Rede Super, contou como foi liberta e transformada pelo amor de Jesus. Antes envolvida com drogas, traficante, lésbica, teve um encontro pessoal com Deus. “Quem é Jesus? Ele é minha vida!”, disse.
Também falando um pouco de sua história, a pastora Susie Valadão, que venceu o Câncer recentemente, destacou que “Feliz é aquele que teme ao Senhor”. Para completar, Márcia Resende mencionou uma frase de Rick Warren: “Não desperdice sua dor”, referindo-se à importância de aprender com os erros e prosseguir.
Falando sobre situações difíceis e até mesmo, como testemunhar sobre a própria história, Márcia Resdende perguntou às participantes o que seria a felicidade para elas. “Felicidade é paz. Antes estava no mundo em busca de felicidade, mas o vazio que eu sentia era a paz que somente Deus pode dar”, conta Priscila. Já Susie Valadão declara: “A dor e a frustração são importantes para nos preparar para a vida. Deus nos prova, mas está conosco o tempo inteiro”, completou.
Márcia Resende comentou com Ana Paula que ela está “bem magrinha”. Então, Ana contou que teve uma experiência com Deus no meio de 70 dias de jejum. Ao assistir um seriado chamado “The Bible”, viu um episódio sobre uma consagração diferenciada na alimentação. “Aquilo mexeu tanto comigo. Senti uma força que nunca tive e entrei mesmo no jejum apenas de verduras, legumes e frutas. Entrei em uma dimensão espiritual diferente que não quero voltar atrás. E a consequência natural disso também foi física. Jejum sem oração é dieta”.
O louvor da manhã foi realizado com a cantora Eyshila. Durante as canções, ministrou especificamente para as mulheres casadas que não têm o marido servindo a Jesus e as encorajou que perseverem em oração por eles.
Na preleção da manhã, Devi Titus falou sobre o tema “Olhando no Espelho – A mulher e Deus”. Ana Paula interpretava Devi Titus quando começou a ministrar um cântico: “Filha eu canto sobre Ti, Palavras de vida”; momento em que muitas mulheres foram ministradas pelo próprio Deus.
Utilizando os textos bíblicos de Romanos 8.28, I Timóteo 1.17, Efésios 1.4, entre outros, Devi falou sobre o tempo para Deus, dizendo que Ele nos viu antes que nos formasse no ventre, nos vê agora e vê no futuro. Ela explicou que a nossa visão determina a dimensão do nosso relacionamento com Deus e o reflexo Dele em nós. Temos que ser honestas com Deus, porque Ele nos conhece e deseja mudar a nossa realidade!
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” (2 Co 3.18.)
Devi falou da visão de Deus, antes de a mulher ser formada, da mulher predestinada, da justificada e da glorificada. Além disso, salientou que a feminilidade da mulher foi dada por Deus.
Por meio do exemplo de Moisés, em Êxodo 34, Devi explicou a necessidade de assumirmos para Deus nossa condição pecaminosa, sem véu, sem máscara. Ele conhece nosso coração e quer ver a Sua glória brilhando em nós novamente.
Para finalizar, Devi relacionou três características depositadas nas mulheres por Deus: significância, aceitação e segurança. “Deus te conhece, te usa, te faz santa e faz você refletir a glória Dele. Você significa muito para Deus! Você é aceita e amada por Deus! Você está segura!”, afirma a pregadora.
Rendidas ao Senhor, de mãos erguidas e lágrimas nos olhos, dezenas de mulheres vão à frente e recebem oração da pastora Ezenete Rodrigues. Com o brado “Deus quer restaurar sua identidade”, termina a primeira manhã do 3º Congresso de Mulheres Diante do Trono.
Por Danielle Vieira e Elisandra Amâncio
Tarde - “As várias mulheres em mim” é tema da ministração de Tannure
Helena encena várias personalidades durante preleção no Congresso de Mulheres DT
Soraya Moraes durante participação no Congresso
“Te adorarei, aleluia, aleluia!” canta Soraya Moraes o refrão da música “Deus é bom” abrindo a tarde do segundo dia do Congresso de Mulheres Diante do Trono. Com mais de 20 anos de carreira, Soraya ministra com liberdade a multidão feminina presente no ExpoMinas. O louvor prosseguiu com as músicas “Manda fogo aqui” e “Som da chuva”. “O Senhor me mostra vários telhados molhados de chuva. Você vai receber o que veio buscar”, compartilha a cantora para as participantes.
Soraya ensinou as congressistas a declarar o poder de Deus em cada área da vida contando um testemunho maravilhoso de uma criança que sofreu problemas cerebrais, mas foi curada pelo poder do nome de Jesus. Na sequência, ministrou a música “Quão grande é o meu Deus!”.
O louvor deu lugar a um importante bate papo liderado pela apresentadora do programa Sempre feliz, Márcia Resende com as participações da psicóloga, Daniela Borja Bessa, a pastora e pedagoga, Dejanira Vieira e a escritora e pastora Iara Diniz. Tantas profissionais reunidas para falar sobre um tema que incomoda boa parte das mulheres: a autoimanem. Foram exibidas algumas cenas de mulheres reconhecidas na sociedade como a presidenta Dilma Rousseff, a primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama entre outras.
Márcia questionou as entrevistadas sobre a formação da autoimagem. Daniela Bessa explicou que a autoimagem é um processo de construção e muitas pessoas envolvidas nos círculo de amizade ou familiar de um indivíduo podem colaborar positivamente ou negativamente para a formação do que se pensa a respeito de si mesmo.
Iara Diniz completou dizendo que essas construções da autoimagem partem de eventos do dia a dia e de situações vivenciadas ao lado de outras pessoas. Daniela explicou que embora muitas pessoas tenham sofrido situações traumáticas, pesquisas revelam que os bons relacionamentos com outras pessoas influenciadoras levaram a um futuro estável sem traumas. Com essa afirmação, Daniela concluiu que as boas companhias influenciam quem nós somos.
Helena encenando mulher tímida
Trazendo riso as participantes, Helena Tannure começou sua participação no Congresso encenando a figura de várias mulheres: tímida, rica, humilde, vaidosa entre outras. As congressistas deram boas risadas com a performance da palestrante. Depois cantou uma música de própria autoria em ritmo MPB que descreve a personalidade de várias mulheres.
Para iniciar o momento da Palavra, Helena explanou que o lar é o lugar onde o bom trato ao próximo é mais necessário. “Se o filho do pastor pula no seu sofá você diz mansinho para ele, mas se é o seu próprio filho você fala sem escrúpulos”, diz. A palestrante apresentou alguns personagens bíblicos com problemas familiares como Caim e Abel, Davi e Eliabe e explicou a importância do bom relacionamento com a família.
“Que não sejamos parceiro de Satanás na vida dos nossos filhos”, disse. Na sequência, leu o trecho escrito em Genesis 29.15 a 29. Nessa referência conta a história de Lia e Raquel, irmãs que se casaram com Jacó.
Helena explica que Lia e Raquel viviam em uma constante disputa. Em um dado momento, Raquel se irava por Lia engravidar enquanto ela não conseguia ter filhos e em outro momento Lia se irritava com Raquel por ela ser mais formosa e atrair mais a atenção de Jacó. Depois continuou sua preleção dizendo que existem muitas rixas dentro das igrejas entre irmãs.
“Você fica feliz com a outra até ela se sobressair mais do que você, porque quando isso acontece você se transforma”, disse. Ela continuou dizendo que as mulheres precisam aprender a agir em amor umas com as outras ao invés de serem traiçoeiras. “O diabo está procurando a sua boca para abortar o sonho da mulher que está sentada ao seu lado. Não seja parceira do inimigo”, disse.
Depois começou a descrever cada uma das mulheres interpretadas ao início da pregação. “A mulher parecida com a Maria do Socorro é aquela que fica na defensiva, talvez você seja assim e as pessoas ao seu lado precisam “pisar em ovos” para conversar com você. Há outras que são revolucionárias e querem mudar tudo, mas a principal mudança começa dentro de nós. Outras são vaidosas e outras são duronas, porque aprenderam com alguém a ser assim”.
A pregadora disse que é importante conhecer o Senhor para ser curada das mazelas do caráter. E mostrou que só o Senhor pode mudar o interior. “Quando nos entregamos com tudo o que somos, revelamos o próprio Deus e experimentamos o milagre”, ministrou.
Por: Érica Fernandes
Noite - Mover do Espírito Santo marca penúltima noite
Mulheres se rendem a presença de Deus com a ministração da canção “Nos Braços do Pai”
Foi a cantora e pastora, Ana Paula Valadão, que abriu o penúltimo dia do Congresso de Mulheres Diante do Trono. O ritmo contagiante da música “Vitória na Cruz” do álbum “Águas Purificadoras” foi a escolhida para começar o louvor. Na sequência, uma nova canção foi apresentada às participantes. “Agora eu vejo” é o nome da nova música composta com o tema do Congresso,“Olhando no Espelho”.
A música foi seqüenciada com a música “Nos braços do Pai”. “Disponha os ouvidos para ouvir o Pai, Ele tem saudades suas. ‘Ensinas a confiar em Ti, ensina a vencer os medos e a correr para os Teus braços, ensina-nos a descansar nos Teus braços. Estamos cansadas de tantas responsabilidades, somos responsáveis por tantas coisas e não damos contas além de nos mesmas. Queremos ir para este lugar. Nunca somos boas o suficientes, nunca somos esposas boas o suficientes. Nos leva para os Teus braços, pois não somos medidas em Tua presença. Somos simplesmente filhas. Leva aquelas que não te conhecem a ir a um lugar mais profundo de intimidade com o Senhor” ministrou espontaneamente Ana durante a canção
“Nos braços do Pai”.
Na sequência Ana convida as mulheres a irem correndo para o altar como ato profético de se render diante do Pai para serem curadas. Elas obedeceram literalmente. E de todos os lados do pavilhão do ExpoMinas podia se ver mulheres correndo em direção ao palco. Ali elas choraram e se renderam diante de Deus. Durante o momento de oração, o ministério Diante do Trono cantava o refrão “Pai, pai, meu pai” que emocionou a todas.
Após o momento de oração, Ana apresentou a artista plástica, Danielle Jordão, que estava pintando um quadro representativo do Congresso durante a atividade. Danielle é conhecida por pintar temas bíblicos e foi a responsável por desenhar a capa do CD “Nos Braços do Pai”. A artista plástica compartilhou sua emocionante história de superação na luta contra o câncer comovendo a todos os presentes.
A noite continuou com bate papo, liderado pela apresentadora do programa Sempre Feliz na Rede Super de TV, Márcia Resende com as presenças a pastora Djanira Vieira, com a médica e mestre em sexologia, Stany de Paula e a líder do Ministério de Namorados, Priscila Guerra. O tema da conversa foi “Dicas Úteis para as Casadas e Solteiras”. Vários assuntos foram abordados durante o momento.
Priscila ensinou que o período do namoro é um tempo de conversar muito com o parceiro para se conhecerem melhor. Já a ginecologista Stany aconselhou as participantes a dialogar com os maridos sobre aquilo que gostam para manterem um bom relacionamento, já Djanira ensinou que a verdadeira alegria está em Cristo e não no parceiro.
A valorização da figura masculina
O culto continuou com mais uma ministração da palestrante Devi Titus. A passagem escolhida para a noite foi Gênesis 2.5-7, ela enfatiza o material do qual o homem foi feito, o solo enriquecido do Éden. A ministrante afirma que pelo que o homem foi formado, ele gosta da maciês da mulher e vice versa.
Devi apresenta alguns títulos de livros conhecidos, em que diz que um bom homem é difícil de se encontrar, mas ela afirma que é casada com um bom homem e que os parceiros das participantes também são bons e, por isso, essa explanação não é coerente. Ela ensina sobre a valorização da figura masculina em cada parte da sociedade, inclusive dentro do casamento. A palestrante explicou que o fato do homem possuir características negativas não o faz um homem mal e que algumas atitudes femininas determinam reações masculinas.
Devi contou que está casada há quase 50 anos e até hoje admira seu esposo e o acha lindo. A palestrante afirmou que o amor edifica e ajuda na construção do “grande homem” e completou dizendo que as mulheres têm o poder de fazer os homens brilharem.
“Muitas vezes falamos palavras negativas com os nossos maridos. Quando meu marido era jovem ele passou por um momento de depressão, mas comecei a falar que ele era um homem maravilhoso e disse para ele que o amava. E a situação foi mudando”, contou. Compartilhou outras experiências em que motivou o esposo e disse que precisamos incentivar o marido.
“Não fique tentando confrontar seu marido, mas você foi chamada para encorajá-lo e aquilo que não estiver correto, ore para que o Espírito Santo mude na vida dele”, ensinou. Devi apontou vários setores da sociedade em que os homens exercem importância fundamental e disse que eles devem ser admirados pelas esposas.
Por: Érica Fernandes
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