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domingo, 25 de maio de 2014

3ª Marcha contra o Crack e Outras Drogas reúne milhares de pessoas em BH

Na manhã deste sábado (24), segundo estimativa da Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), 22 mil mineiros, entre eles, parlamentares, alunos de mais de 70 escolas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), representantes de várias entidades da sociedade civil e líderes religiosos, participaram da 3ª Marcha contra o Crack e Outras Drogas e da Caminhada Pela Paz nas Escolas e em Defesa da Vida, realizada na capital.
A concentração começou na porta do Colégio Estadual Central e os participantes caminharam até Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), onde endossaram o grito de combate ao uso de drogas.
Para Ariel Marques,15 anos, aluno da Escola Estadual Djanira de Oliveira, a ação foi algo importante e uma oportunidade para as pessoas se conscientizarem sobre os perigos das drogas, principalmente os jovens. “Atualmente, a juventude tem caído nas armadilhas das drogas. Muitos têm embarcando nesse caminho, às vezes, sem volta, e isso não pode continuar. As drogas já virou um problema de toda sociedade e não há como mais fecharmos os olhos para isso”.
Edson dos Santos, 32 anos, que é ex dependente químico e já participou da marcha a favor da maconha, hoje, pela primeira vez, marcou presença na Marcha contra o Crack e Outras Drogas. “Essa é a primeira de muitas que ainda irei participar. Unidos, mostraremos para satanás que ele é um derrotado; e que muitas vidas ainda serão libertas pelo poder de Deus. Creio que, assim como eu, várias pessoas voltarão a ter sua dignidade, sua família, seu emprego, enfim, todas terão a vida restaurada e restituída para a honra e glória do nosso Senhor Jesus Cristo”.
“Há aproximadamente três meses não faço uso de drogas. Hoje, estou firmado na Palavra de Deus e a minha alegria é poder olhar para os meus pais e vê que eles voltaram a sorrir”, completou Lucas Ribeiro, 20 anos, que desde os 16 estava totalmente entregue a dependência química.
Na oportunidade, o pastor da Igreja Batista da Lagoinha e fundador do Centro de Recuperação de Dependentes Químicos (CREDEQ) fez uma avaliação dos avanços desde a realização da 1ª primeira mobilização. “A 1ª marcha foi a do reconhecimento. O governo de Minas e a ALMG reconheceram a vontade das instituições que trabalham com dependentes químicos em querer e executar política pública voltada para o atendimento aos usuários de drogas e aos seus familiares. E, sendo assim, abriram as portas para os movimentos sociais dialogarem. Já como resultado da 2ª, houve a criação, por parte da ALMG, de uma comissão disposta a discutir e abrir linhas de financiamento tanto para tratamento, quanto para reinserção social. E, na 3ª, podemos colocar todos esses avanços já conquistados, desde 2006, em um projeto de lei, que garantirá a continuidade de todos os programas de prevenção, tratamento, reinserção social, e atendimento ao dependente químico e ao familiar.”

Fonte: Lagoinha.com

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