Anualmente, o Portas Abertas apresenta a classificação de perseguição religiosa em um “ranking” de 50 países. De acordo com a instituição, 100 milhões de cristãos são perseguidos e em média 100 indivíduos morrem a cada mês por se declararem seguidores do Cristianismo.
Na lista dos países mais perseguidos, o Portas Abertas identificou também as nações mais hostis em relação ao Cristianismo. Tratam-se de países que passam por sérios problemas em seu governo. Os países são: Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Paquistão e Iêmen. Junto a eles, Coreia do Norte, Arábia Saudita, Maldivas e Irã completam a primeira dezena de países em que ser cristão é, praticamente, uma prova de resistência.
A última pesquisa revelou também que dentre os 50 países avaliados por perseguição em sentido geral, os 10 primeiros a ocupar a listagem são: Coreia do Norte, Somália, Síria, Iraque, Afeganistão, Arábia Saudita, Maldivas, Paquistão, Irã e Iêmen. Em se tratando do resultado de 2013, ele mostra que a maioria dos perseguidos é de nações onde há terrorismo religioso: o extremismo islâmico. Dentre os 50 países, 36 foram caracterizados por esse princípio, principalmente a África. A classificação de 2014 divulgou que a perseguição aos cristãos está se tornando mais intensa em mais países, espalhando-se pelo continente africano.
Já em relação às últimas listagens, países como Bangladesh, República Centro Africana e Sri Lanka começaram a integrar esse grupo. Quanto a América do Sul, um de seus países também apareceu na lista: a Colômbia. O país, que está próximo ao território brasileiro, ocupa o 25° lugar na listagem.
A Coreia do Norte, país em que se predomina a religião budista e confucionista, está entre os classificados há 12 anos consecutivos. De acordo com o Portas Abertas, o Cristianismo é ilegal no país; e os cristãos são levados a campos de trabalho forçados ou mortos.
A classificação é elaborada por meio de uma pesquisa formada por um questionário contendo 96 questões. Nela, são observadas as várias formas de perseguição como ameaças, pressões e a violência sendo individual, familiar, à comunidade, nação e igreja.
Os dados resultantes da pesquisa são auditados de maneira independente. O trabalho está sendo realizado pelo Instituto Internacional de Liberdade Religiosa (International Institute of Religious Freedom-RIFI).
Fonte: Portas Abertas
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