Quem já pensou em formar uma banda sabe como é difícil encontrar um bom nome para dar ao grupo, mas engana-se quem pensa que artistas solos também não sofrem na hora de escolher um nome artístico.
Talvez você não saiba, mas no meio evangélico muitos cantores são conhecidos por nomes criados comercialmente. Quer um exemplo? O nome verdadeiro dos irmãos que formam a dupla Rayssa e Ravel é Cláudia e Francilano. Quer mais exemplos? O interprete de “Faz um Milagre em Mim” se chama João Geraldo, não Regis Danese; Mattos Nascimento é o pseudônimo de Matusael Nascimento e Jotta A é o nome artístico de José Antônio.
Usar nomes fictícios é uma prática comum no meio artístico e permitido pela Lei dos Direitos Autorais, assim os artistas estão autorizados a escolherem um nome para ocultar o nome verdadeiro.
Para um dos sócios da Agência Petra, especializada em assessoria artística, é importante pensar em um nome artístico, principalmente quando o artista tem um nome difícil de ser pronunciado. “Um nome artístico é o mesmo que escolher um nome de empresa”, diz ele.
Ao longo desses anos que trabalha com música evangélica, Alex percebe a dificuldade que muitos cantores sentem ao escolherem um pseudônimo para lançarem seus discos e iniciar uma carreira. Muitos escolhem nomes difíceis de serem ditos e ao se apresentarem ouvem um “como é?” o que mostra que algo está errado com o nome escolhido.
“Não existe uma receita para a escolha de um nome artístico ideal, e muito menos precisa ser seu nome de batismo, mas é de extrema importância entender que é preciso evitar nomes em que a ortografia e fonética sejam complicadas demais”, ensina ele que é tecladista da banda Adoração e Intimidade.
Atuando com a Agência Petra, Alex Eduardo e sua sócia, a jornalista Viviane Eduardo, percebem uma relutância de cantores que não aceitam trocar o nome artístico já escolhido quando começam a produzir um CD.
“Este é um assunto que pra muitos pode soar bobo e sem sentido, principalmente para aqueles que acreditam que só levar a mensagem de Deus basta”, pontua ele que ainda dá uma ótima dica: pesquise se o nome já não está sendo usado e se ele está disponível nas principais redes sociais.
Em seu perfil pessoal no Facebook Alex falou sobre o assunto e citou alguns nomes artísticos ao lado dos nomes verdadeiros dos cantores, seus amigos do meio evangélico aproveitaram o tema e revelaram a identidade de outros grandes nomes da música evangélica brasileira.
Fonte: Gospel Prime
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