A Assembleia de Deus dos Estados Unidos fechou 2016 com o maior número de igrejas de sua história. Segundo dados divulgados pela denominação, 406 novas igrejas foram abertas no ano passado. O total de congregações chega agora a 13.023.
“Há 33.000 igrejas evangélicas no país e 13.000 são assembleias de Deus”, afirmou Chris Railey, o diretor da Rede de Multiplicação de Igrejas. Essa missão pentecostal dedica-se à plantação de novas igrejas no América do Norte. Eles possuem uma parceria com a Assembleia de Deus e oferecem treinamento, além de trabalhar com o planejamento estratégico.
O resultado dessa colaboração, que já dura 8 anos, tem sido positivo em especial por que muitas dessas novas igrejas foram formadas em comunidade de imigrantes. “Devido à globalização, o mundo está vindo até nós”, comemora Railey.
George O. Wood, superintendente da Assembleia de Deus, explica que a mudança é nítida. “O impacto de uma nova igreja em uma comunidade é algo realmente notável”, destaca.
“São igrejas apaixonadas por compartilhar o evangelho, mostrando compaixão e visão para missões fora do país. As igrejas desempenham um papel vital ao trazer esperança para muitas dessas comunidades onde as pessoas experimentaram grande sofrimento”.
A Rede de Multiplicação traça projetos de plantação e garante apoio aos novos trabalhos para que não fechem devido à falta de dinheiro.
Com mais de 3.200.000 membros, a Assembleia de Deus vai na contramão da maior parte das denominações americanas e não tem se rendido ao liberalismo teológico. Enfatizando a ação do Espírito Santo e a evangelização, vem experimentando seu vigésimo quarto ano de crescimento contínuo.
Sua origem está ligada ao surgimento do movimento pentecostal de 1906, em Los Angeles. A partir daí se transformou na maior denominação pentecostal do mundo, com aproximadamente 67 milhões de membros. O país com o maior número de membros continua sendo o Brasil, com 12,5 milhões, segundo o Censo.
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