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terça-feira, 17 de janeiro de 2017

900 mil cristãos morreram por causa de fé em Jesus, nos últimos 10 anos


O Centro para o Estudo do Cristianismo Global estima que, nos últimos dez anos, cerca de 900 mil cristãos morreram por causa da fé em Jesus Cristo. Uma média de 90 mil cristãos por ano. A organização fez uma extensa pesquisa sobre o martírio cristão, tanto histórico como contemporâneo.
Um cristão foi morto a cada seis minutos em 2016. O número representa uma pequena melhora em relação aos últimos três anos (2013-2015), quando o número chegou a 105 mil por ano. Massimo Introvigne, diretor do Centro de Estudos Novas Religiões, disse à Rádio Vaticano sobre a perseguição aos cristãos. “Sem querer esquecer ou diminuir os sofrimentos dos membros de outras religiões, os cristãos são o grupo religiosos mais perseguido no mundo”, disse. “Confrontando as estatísticas de pelo menos três diversos Centros de pesquisa dos Estados Unidos, e também do meu, e comparando os dados de 102 diferentes países, as estimativas variam de 500 a 600 milhões de cristãos que não podem professar a própria fé de modo totalmente livre”, completou Introvigne.
Para definir um “mártir”, a pesquisa destaca dois aspectos: a motivação da morte e a inclusão de cristãos que morreram em massacres e genocídios. O relatório define um mártir cristão como “crentes em Cristo que perderam suas vidas prematuramente, em situações de testemunho, como resultado da hostilidade humana”.
De acordo com o estudo, apenas 30% dos cristãos perderam suas vidas em ataques terroristas. Os outros 70% morreram em conflitos étnicos e políticos. Segundo a Missão Portas Abertas, que divulgou a Classificação da Perseguição Religiosa em 2017, o ano de 2016 foi “o pior ano de perseguição já registrado”, e, para a Pew Research Center, o cristianismo é a religião mais perseguida do mundo.

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