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Minutos antes do show de Fernandinho, grupos de fiéis se concentraram em oração. Um deles foi o militar Ederson Heny, de 33 anos. Membro da igreja Aliança Evangélica, ele contou que essa foi a sua primeira Marcha. "Nunca pude comparecer porque sempre tinha alguma coisa no trabalho, mas esse ano tive a oportunidade. Está sendo uma experiência muito boa, mas, para dizer a verdade, vim mais pelo ato e pelo sacrifício do que pelos shows", confessou.
O autônomo Adriano Goés, 28, foi à Marcha com um grupo de amigos. Ao G1, ele conta que a mudança que fez ao seguir a Deus mudou a sua vida. "Eu tinha problemas com drogas, era viciado, e Jesus me curou. Hoje é um dia de agradecer. Essa Marcha é algo que só Deus pode explicar", afirmou.
No palco, uma das atrações mais aguardas foi a banda japonesa Saluki, que também se apresentou na Marcha em 2013. Com roupas coloridas e ritmo animado, o trio nipônico arrancou gritos dos jovens. "Nosso trabalho é difícil, porque o povo japonês não é cristão e não admite que é pecador. Mesmo assim, aos poucos conseguimos espaço", disse o vocalista Chiyonobu Daisuke. "A escolha por um figurino mais colorido nos diferencia, com certeza", acrescentou.
Durante a caminhada, os fiéis foram acompanhados por 406 homens e 30 viaturas da Polícia Militar (PM) e 240 agentes de trânsito do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), além de servidores do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), Polícia Civil, Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), GMM e Btran.
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