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quinta-feira, 20 de outubro de 2016

IURD evita demolição do Templo de Salomão com doação de R$ 38 milhões

O Templo de Salomão, que custou cerca de R$ 680 milhões, foi inaugurado pela Igreja Universal em julho de 2014 mesmo sem o aval do Corpo de Bombeiros. Na ocasião tinha apenas um alvará para eventos, que precisa ser renovado a cada seis meses. O atual vence neste mês.
Desde que assumiu a prefeitura da cidade, Fernando Haddad (PT) questionou a legalização do prédio da Universal. Alega que o templo religioso foi erguido em área reservada para moradias populares. Pela legislação, o dono da área teria que usar 40% do terreno para essas habitações.
Para conseguir a aprovação na prefeitura, a igreja optou por apresentar um pedido de reforma do prédio que havia no local onde agora funciona o templo. Contudo, o edifício havia sido demolido dois anos antes. Usando um alvará de reforma, a obrigação de construir casas não foi imposta.
Um parecer técnico apresentado por uma comissão da prefeitura alega que a igreja usou informações falsas para tentar burlar a legislação. O correto seria que o imóvel fosse aprovado somente com um alvará de construção, não de reforma.
Em meio ao imbróglio, a prefeitura chegou a ameaçar com o fechamento do local e até sua demolição. A solução encontrada para regularizar o funcionamento do templo foi pedir uma contrapartida, que acaba de ser formalizada.
A Igreja Universal do Reino de Deus comprometeu-se a doar à Prefeitura de São Paulo um terreno de 17 mil m² no Belenzinho (zona leste). Ele será destinado para a construção de 700 moradias populares. A área está avaliada em R$ 38 milhões. A escritura com a promessa de doação foi registrada em cartório dia 17 de outubro por um bispo da Universal e representantes da Prefeitura.
O Templo de Salomão é o maior espaço religioso do país. Tem 74 mil m² de área construída, 3 vezes maior que a Basílica de Aparecida.
A Universal informou em nota que tem até 180 dias para doar o imóvel e que “o compromisso de doação se soma a outras providências já tomadas pela igreja para regulamentar o Templo.” 

Com informações de Folha de São Paulo

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