Quando a Polícia Civil identificou os autores do crime como vigilantes de uma Assembleia de Deus que fica próxima do local, o assunto se tornou um motivo para inúmeras críticas e cobranças à igreja.
O morador de rua identificado como Edson Luiz Walhbring, 25 anos, estava na Avenida Cristóvão Colombo, no dia 31 de dezembro, sentado na escada de acesso a um supermercado. Três homens o espancam com chutes e golpes de cassetete.
A Assembleia de Deus está localizada a 200 metros do local. Segundo a polícia, a agressão ocorreu por que ele era suspeito de ter roubado o corrimão externo do templo. Ele nega.
Com uma costela quebrada e várias escoriações pelo corpo, Edson prestou queixa apenas contra os seguranças. Mesmo assim, o pastor que lidera a instituição religiosa deve ser intimado para prestar esclarecimentos.
Os homens que aprecem na filmagem serão chamados nos próximos dias para prestar depoimento. A Assembleia de Deus anunciou que não sabia do ocorrido e rescindiu o contrato com a prestadora de serviço logo que o caso veio à tona.
O titular da 3ª DP, que investiga o caso, delegado Hilton Müller Rodrigues, explica que o foco é a empresa de vigilância para a qual os seguranças trabalhavam.
Um representante da igreja explicou à imprensa que nenhum dos homens era membro da igreja e que mantinham uma relação apenas profissional com os vigilantes, pois eram trabalhadores terceirizados responsáveis pela segurança do templo. Além disso, o fato teria ocorrido fora do horário de serviço dos vigilantes.
No Facebook, usuários condenaram o ataque. “Bando de sem vergonha em vez de leva o cara para dentro da igreja dar um prato de comida fazem isso tudo sem vergonha”, escreveu um. “Isso que dá não pagar o dízimo na igreja”, provocou outro.
Assista:
Fonte: Gospel Prime - Adaptação: Cristão Notícias
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