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domingo, 14 de setembro de 2014

Saiba como foi o encerramento do Congresso Mulheres Diante do Trono Sul

A mulher e os filhos – ministração de Helena Tannure


A manhã do terceiro e último dia do Congresso de Mulheres Diante do Trono- Sul, começou com Ana Paula Valadão e Letícia Brandão dando as boas- vindas às congressistas, que lotaram o Teatro Positivo, em Curitiba. O momento de honra foi destinado a mãe que tem mais filhos, uma senhora de 81 anos. Mãe de 14 filhos, tem 2o netos e 14 bisnetos. Nesse congresso, três gerações dessa família estão presentes.
Na sequência, Mariana Valadão conduziu o período de louvor com muita ousadia e alegria, ministrando canções como: “Eu escolho Te Louvar”, “Celebrar”, “Vai Brilhar” e “Hosana”. “Eu vejo mulheres eleitas assumindo o seu lugar” , cantou Mariana. Quando a canção “Se eu Apenas Te Tocar” foi ministrada, uma grande unção de cura veio à cada congressista, que ansiavam pela restauração do corpo, alma e espírito. “A mesma unção que ressuscitou Jesus dentre os mortos está aqui e Ele vai ressuscitar a tua vida, os teus sonhos, Ele te chama”, concluiu a pastora.

Como assim? Filhos?

O momento de bate-papo foi conduzido por Ana Paula com a presença de Devi Titus, Mariana Valadão, Helena Tannure e Ezenete Rodrigues, tendo como base o texto bíblico de Tito 2:4, 5. Helena Tannure comenta a respeito da maternidade, a experiência de ser mãe de 4 filhos e os desafios de educar cada um. A maternidade mudou a vida dela. “Era muito egoísta, a maternidade me transformou”. Devi Titus afirma que o mais importante na família é o relacionamento entre pais e filhos, independente da situação financeira ou nível de educação, o amor e a paz  dentro do lar são essenciais para a formação deles.
“Temos o papel de mostrar o que é  certo ou errado na educação dos filhos, passamos os nossos valores para eles”, pontuou Mariana, se referindo a forma em que educa o seu filho Tito. A pastora Ezenete explica que, a mãe precisa entender os seus filhos, buscar em Deus compreender a personalidade deles, como educar e disciplinar, pois nem todos são iguais. Cada um, dentro da sua particularidade, precisa ser educado conforme a sua necessidade; o amor, respeito e dedicação são os mesmos para todos os filhos, mas a forma de como ensinar cada um é diferente, contudo a Bíblia continua sendo o fundamento para a boa educação. A oração é a chave da vitória. “Ore pelos seus filhos, não desista deles”, pondera Ezenete.
Fazendo menção na passagem de Provérbios 24:14,  Ana Paula diz que é impossível que um filho de uma mãe que ora, venha perecer, ela não deve desistir dos filhos, mesmo quando as circunstâncias dizem não. ” A nossa esperança não será frustrada”, ressalta Ana. Para concluir, Devi Titus fala a respeito de um estudo, onde diz que cerca de 75% das crianças tem o seu caráter moldado até os cinco anos de idade. “Temos a responsabilidade de moldar o caráter dessas crianças com autoridade, obediência, respeito e controle próprio”.

Hora de aprender com Helena

Depois do momento de bate-papo, Helena Tannure, autora de três livros e conferencista em várias partes do Brasil, deu início a pregação lendo uma poesia do livro “De Clara à Sofia”, de  sua autoria. Helena reforça que amor não é um sentimento e sim, uma escolha. Amar é a escolha de cultivar o seu relacionamento quando for “inverno”. Amor é o que você decide fazer de bom para outro. “Se você cuida do amor, a paixão volta!”, disse a preletora.
“A amarem seus maridos e seus filhos…”, o texto de fundamentação da ministração foi Tito 2:4. Ela explicou que as coisas não devem ser mais importantes do que as pessoas. Por vezes, mães se importam mais em cuidar dos bens de casa do que dos filhos, e então Helena complementa. “Mas quando alguma coisa é manchada, é possível remover a mancha e quando quebrada, pode-se substitui-la. Mas quando manchas são causadas no coração dos filhos, o trabalho para limpá-la ou restaurar o que foi quebrado é árduo”.
O ensino continuou dizendo que algumas mães buscam dar muitas coisas para os filhos, acreditando que aquilo seja o mais importante pra eles: “Às vezes você quer presentear o filho para ostentar, com desculpas de querer dar um futuro melhor ou dar aquilo que ela não teve ”, disse Helena. Ela continua dizendo que esse anseio excessivo de suprir coisas, gera  filhos órfãos de pais vivos. “O melhor que você pode dar para o seu filho é amá-lo”. “Quando os pais dão coisas aos filhos para provar seu amor por eles, começam a formar pessoas que só ficam perto de outras caso esse alguém tenha algo para lhe oferecer”, afirmou Helena. “Quanto mais um filho se sente amado e aceito, menos coisas ele pede”. “Quem é muito amado não precisa ser aceito por todos”. Precisamos formar pessoas que se relacionam porque aprenderam a amar!
“Nós temos que suprir nossos filhos de amor. E amor é dar limites, é ensinar…”, com esse essa frase Helena trouxe às congressista alguns pontos de como dar amor para seus filhos:

1º Tenha tempo com os filhos (Deuteronômio 6:6-9)

“Tempo de caminhar junto. Conversar sobre todos os assuntos, sem restrições e pudores. Enquanto você está junto, princípios da Palavra de Deus vão sendo implantados em seus filhos”, ensinou a pastora. Os afazeres dos pais não devem tomar o lugar do tempo de qualidade com os filhos, eles precisam de amor, precisam sentir que são  importantes. “Rejeição gera agressão. Às vezes seus filhos estão agressivos e você responde a eles com agressão… vou te falar mãe, antes de responde-lo, segura na mão de Deus e vai”, brincou Helena.

2ª Seja exemplo (Provérbios 22: 6)

Helena ensina que as atitudes ensinam muito mais do que a repetição de palavras. “O melhor ensino é o exemplo”. Segundo ela não adianta querer passar valores, se eles não condizem com o que você tem vivido.

3º Seja intercessor (Efésios 6:18)

“Quem ama ora pelos filhos”, falou a palestrante. Helena continuou dizendo que muitas vezes as mães pedem pra que outros intercedam por seus filhos e explica que elas precisam ser intercessoras da sua família. “Você tem um trabalho de intercessão que outros não podem fazer. Gere no Espírito os filhos que você gerou no seu ventre”. Foi citado o exemplo de Jó, como um pai que cuidava e intercedia pelos seus filhos.

4º Não prefira um filho (Gênesis 25:28)

“Você deve amar os filhos igualmente. O mesmo que dou para um dou para o outro”.  Quando se trata os filhos com diferença, acaba-se gerando raízes de rejeição neles. É necessário aprender  a identificar as necessidades e o valor de cada um. “Amor não é afinidade e não é uma influência pela personalidade. Amor é uma escolha”, completou Helena.

5° Perdoe seus filhos (Lucas 15:11-21 )

Algumas mãe colocam sobre seus filhos, fardos por não serem como elas queriam que fossem e Helena explicou que Deus criou pessoas únicas. Por isso, preciso reconhecer a individualidade de cada um e não puni-los pela diferença. “Perdoe seus filhos e perdoe você também pelo que tem feito de errado até aqui”, falou ela antes de convidar a Pastora Ezenete para conduzir o momento de oração com as congressistas.

“A lei da transferência relacional”, Devi Titus encerra o Congresso



O último culto do Congresso de Mulheres Diante do Trono -Sul começou com um vídeo, com mulheres de várias idades, cantando a música “Menina, não vá desanimar”, da Marcela Taís. Logo após, Ana agradeceu a toda equipe que participou nos bastidores do Congresso. Em especial, a Pra. Ezenete Rodrigues, que junto com Renata Valadão, é mentora de Ana Paula. A equipe escolheu dois testemunhos para representar todas as mulheres: Glaucia, que contou a história do pai alcóolatra e Eliane, que colocou em prática a submissão e o seu marido a honrou.


No momento de louvor, o Espírito Santo encheu o Teatro Positivo. Ministrado por Ana Paula, as canções foram “Eu vejo”, “Eu sou”, “Noiva Amada” e “Canção do Apocalipse”, que em um grande e lindo coro entoaram “Santo, Santo, Deus Todo Poderoso, que era e é, e há de vir”. “As mulheres brasileiras devolvem a adoração a Ele! A Ele!”, bradou Ana, no momento em que uma bandeira do Brasil cobria a plateia. Depois, cantaram “Só a Ti”, do CD Glória a Deus. O Diante do Trono também apresentou a música “Tu Reinas”.

O papel da mulher mais velha

Mais uma vez, a preletora da noite, foi a Devi Titus, que começou agradecendo as mulheres por terem deixado o Espírito Santo agir. “Vocês são maravilhosas, o creme da torta, o melhor do melhor”, falou.
Baseada na passagem de Tito 2:3-5, Devi contou um pouco sobre o contexto das mulheres naquela época. Elas eram fortes na sociedade e competiam com os homens. Por isso, Paulo instruiu a Tito para transmitir valores familiares para elas. Primeiro para as mais velhas : “1 – A mulher deve ser reverente. `Procurem ser atenciosas, ordeiras, e, tratem as pessoas com respeito e amor’. 2 – A mulher não deve ser maliciosa e fofoqueira. `Quando alguém vier compartilhar com você algo que não lhe diz respeito, diga que não tem interesse em saber para que não caía em situações de malícia ou fofoca´. 3 – Não é bom que a mulher tenha vícios. `Com o avançar da idade, nossa sáude já não é a mesma de quando erámos jovens. Sendo assim, precisamos ter mais cuidado com o nosso físico, mente e evitar os vícios.”
As atitutes, as palavras e até mesmo a maneira de se vestir, fazem parte do comportamento reverente de uma mulher mais velha. “Se conduza com dignidade!”, ela reforça. Outro ponto é a fofoca. “A sua reunião de oração, não te dá a liberdade de orar sobre a fraqueza dos outros. Não é um lugar de fofoca”. É necessário saber o momento de parar e não querer mais informações sobre outras pessoas. “Se você não é parte do problema ou da solução, você não tem nada a ver com isso”. Corte o assunto.
Quando mais velhas, outro problema, é se render aos sedetativos. Na época, o vinho. “Quando envelhecemos, damos desculpas para ter vícios”. A missão precisa continuar, ensinar as mulheres mais novas. É o poder da Lei da Tranferência Relacional, o impacto que um ser humano tem na vida do outro, positivo ou negativo. “Você é uma influenciadora ou uma influenciada”. As mulheres mais velhas precisam entender a responsabilidade de transferir os valores de Deus para as mais novas. “Construir dignidade e santidade nos lares”. Devi contou sobre a rainha Vasti, que por causa de sua atitude rebelde, que poderia influenciar as outras mulheres do reino, perdeu o seu trono. “Por causa da influência do Espírito Santo em sua vida, sua submissão e seu respeito, Ester foi escolhida como a nova rainha”.
As mulheres mais velhas têm histórias para contar, que podem ajudar as mais novas. Devi conta para as congressistas sobre mulheres que aprenderam com as mais velhas, o exemplo da relação mãe e filha. E como, no dia a dia, os filhos aprendem observando o que a mãe faz. “Primeiro você diz como está fazendo, e mostra. Não ensine para seus filhos coisas que a idade dele não permite fazer a tarefa perfeitamente”.
Devi Titus dá dicas do que a mulher pode ensinar aos filhos em casa. Seja com tarefas domésticas ou ensinando a Bíblia. “Talvez, você não tenha filhas, mas tenha vizinhas. Vivemos na geração que, muitas vezes, os pais não estão com as crianças em casa”. Ela continua dizendo para as mulheres criarem estratégias contra o inimigo, que quer entrar e destruir as casas. “Mulher mais velha, ensine mulheres as mais jovens a amarem os seus maridos”.
Ao longo de sua trajetória, as mulheres precisam identificar qual é o real inimigo da família, do lar. “Quando enfrentamos nossas batalhas e temos pessoas em nossas famílias que não estão tomando decisões corretas, tome a posição certa. Não contra a pessoa, mas, contra o inimigo, como mulheres sábias”.
Devi disse que nunca teve uma nação no coração como tem o Brasil. “Na história do seu país, a mulher não é valorizada, isso é errado. Deus não está restaurando está nação, pois quando algo é restaurado, é como se fosse voltar ao início. Deus está criando um novo ciclo para o Brasil”.  A conferencista também falou sobre o comportamento das mulheres cristãs ao se vestirem. Mostram mais do que deviam, inclusive, nos cultos, com calças inadequadas que revelam as roupas íntimas. “Mulheres, saibam se vestir ao irem aos cultos”, reforça.
Devi conclui a mensagem fazendo um desafio para as congressistas: discipularem, pelo menos, 10 mulheres nos próximos cinco anos. Isso seria uma onda de mais velhas ensinando as mais novas, em todo o território nacional.

Ato Profético

Para o ato profético, Ana Paula Valadão convidou mulheres, de diversas faixas etárias, para representar as congressistas. Cada uma fez uma oração sobre perdão, arrependimento, libertação e profecia. Uma estaca e um martelo, ilustrando o ato profético de Jael, foram usados durante o momento.
A estaca da tenda representou o que as mulheres fazem todos os dias para edificar a sua casa e a vida de suas famílias. Já o martelo ilustrou a repetição dos princípios, pois só por meio da repetição é que os princípios de Deus são assimilados. A cada batida, elas declaravam que suas vidas, seus lares e suas famílias estavam sendo edificadas na rocha, que é Cristo.
Todo o grupo de intercessão marchou no palco do teatro, junto com as mulheres presentes, e oraram sobre todos os inimigos da mulher brasileira. E a estaca foi totalmente enterrada na terra.
Para encerrar, foi servida a ceia e em um coro celestial, todas as mulheres cantaram “Agnus Dei”. A presença de Deus transbordou no Teatro Positivo e com certeza, acompanhou cada uma das congressistas de volta para casa. “Que a graça, a paz do Senhor Jesus, o amor de Deus nosso Pai e as consolações do Espírito Santo, acompanhem vocês”, finalizou Ana Paula Valadão.

Para ver todas as fotos do congresso, matérias e noticias acesse o hot-site - Cobertura-Mulheres-Sul-2014.

E mulheres do Centro-Oeste as inscrições para o Congresso Mulheres DT Centro-Oeste estão abertas no site do Diante do Trono - www.diantedotrono.com.

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