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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Trump promete reconhecer Jerusalém como capital “unificada” de Israel

Enquanto Barack Obama vai à ONU fazer ameaças veladas a Israel, defendendo a independência da Palestina, Benjamin Netanyahu ganha apoio público do possível sucessor na Casa Branca.
Neste domingo (25) o candidato republicano Donald Trump reuniu-se com o premiê israelense durante cerca de uma hora em sua residência mais famosa, a Trump Tower, em Nova York. Depois da conversa, anunciou que, caso seja eleito, reconhecerá Jerusalém como a capital “unificada” de Israel.
Em um comunicado de imprensa, sua equipe afirmou: “Trump reconheceu que Jerusalém foi a capital eterna do povo judeu por mais de 3.000 anos, e que os Estados Unidos, sob o governo Trump, finalmente aceitarão o mandato do Congresso de reconhecer Jerusalém como a capital unificada do Estado de Israel”.

Luta antiga

Após a Guerra dos Seis Dias, em 1967, Israel recuperou a posse da metade leste de Jerusalém. De modo oficial, anexou-a como parte de seu território em 1980, declarando Jerusalém como sua capital.
Contudo, os Estados Unidos e a maioria dos membros das Nações Unidas não reconhecem seu status de capital e essa situação sempre é um tema-chave nas negociações de paz com os palestinos, que também querem tê-la como sua capital.
O Congresso americano aprovou uma lei em 1995 que reconhecia Jerusalém unificada como capital de Israel e pedia a mudança da embaixada dos Estados Unidos de Tel Aviv para Jerusalém. Mesmo assim, nenhum presidente americano levou adiante, afirmando que violaria a autoridade do Executivo em Política Externa.
Na mesma noite, mas hora depois, Hillary Clinton também conversou em privado com Netanyahu em um Hotel de Nova York. No material divulgado à imprensa, sua equipe de campanha limitou-se a falar dos “interesses gerais estratégicos” entre os dois países e lembrou o apoio militar prometido pelos Estados Unidos a Israel. Não houve menção à Jerusalém.

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