Sessenta cristãos sul-coreanos foram expulsos da China depois que autoridades os acusaram de participar de atividades “missionárias”. Segundo relatos da imprensa local, os obreiros cristãos viviam na província de Jilin, no nordeste país. Eles dedicavam-se a apoiar fugitivos da Coreia do Norte que conseguiam atravessar a fronteira.
O governo local explica que os sul-coreanos foram ordenados a deixar o país “porque estavam envolvidos em atividades que violam a lei relacionada à religião”.
Um dos missionários, que foi preso e posteriormente libertado, afirmou a um jornal sul-coreano: “Além de restringir as atividades [missionárias] que chamam de ilegais, a China também está rastreando contas bancárias e investigando as pessoas que ajudaram os norte-coreanos que fugiram para a China”.
Muitas das pessoas ajudadas pela missão sul-coreana eram mulheres que acabaram sendo exploradas sexualmente por traficantes de pessoas.
Nos últimos anos, a região fronteiriça da Coreia do Norte com a China vinha sendo observada por autoridades chinesas a pedido do governo de Pyongyang. Quando um desertor era apanhado por soldados, acabava enviando de volta para o outro lado. Os dois países compartilham o ideal comunista.
O profundo isolamento e as dificuldades de se pregar o evangelho em solo norte-coreano vem desafiando missionários chineses e estrangeiros a tentar penetrar naquele país, mesmo que muitas vezes isso signifique a morte.
Com informações de CBN
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