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quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Igreja perseguida: grupo étnico islâmico mata 80 cristãos nigerianos em menos de um mês


No primeiro mês de 2018, 80 cristãos nigerianos foram mortos pelos povos fulanis. De acordo com algumas vítimas que sobreviveram, os ataques só acontecem com população adepta ao cristianismo. O grupo étnico usa da brutalidade para cometerem os crimes. “Eles usam facões e cortam as vítimas como animais”, relata um sobrevivente.
De acordo com a ONG International Christian Concern, que cuida de cristãos perseguidos no mundo, foram registradas 50 mortes em Logo e 30 na cidade de Guma. Ainda de acordo com a organização, os fulanis já atacaram aldeias da região, mas não fizeram tantas vítimas como dessa vez.
O pastor Musa Asake, secretário geral da Associação Cristã da Nigéria, disse, em entrevista, que está preocupado com o que está acontecendo e teme que alguns grupos terroristas estejam sendo ajudados pelo governo. “Isso não é algo motivado por terras, pois as aldeias islâmicas não sofrem nada. […] Eles usavam, em alguns casos, armamentos militares. Alguém está armando eles”, finaliza.
No ano passado, os fulanis e os cristãos, que vivem em regiões próximas, assinaram um acordo de pastoreio. Algo parecido com uma lei de proteção para a prática da atividade agropecuária, fonte de renda dos dois povos, mas o documento não surgiu efeito e os conflitos se intensificaram.
Mesmo com 47% da população cristã, a Nigéria ocupa o 14º lugar na Lista Mundial de Perseguição aos cristãos, da Missão Portas Abertas, e, nos últimos anos, as disputas, motivadas por interesses políticos, fizeram o país ganhar mais destaque no cenário de perseguição religiosa.

Com informações The Christian Post

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